Correção: Vereadora Raíssa Lacerda e assessoras são levadas para o presídio feminino Júlia Maranhão em Mangabeira

Correção: Vereadora Raíssa Lacerda e assessoras são levadas para o presídio feminino Júlia Maranhão em Mangabeira

Por Edmilson Pereira - Em 2 horas atrás 18

A vereadora por João Pessoa,  Raíssa Lacerda (PSB) e mais três  assessoras, que foram alvo de mandado de prisão na segunda fase da Operação Território Livre, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (19), foram mantidas presas após audiência de custódia.

Raíssa Lacerda, que inicilamente, tinha sido encaminhada para o presídio especial no Quinto Batalhão da Polícia Militar, no bairro Valentina Figueiredo, foi levada para o Presídio Feminino Júlia Maranhão, em Mangabeira, para onde também foram encaminhadas  as assessoras dela, Pollyanna Dantas, Taciana Batista do Nascimento e Kaline Neres do Nascimento Rodrigues.

A informação é que a Justiça tinha decidido por encaminhar Raíssa para o presídio especial no Quinto Batalhão da Polícia Militar. Como o presídio só disponibiliza vagas para presos do sexo masculino, a vereadora, com autorização da Justiça, foi levada para uma cela especial no Júlia Maranhão.

A vereadora Raíssa Lacerda foi presa durante a segunda etapa da operação Território Livre, da Polícia Federal (PF), que tinha o objetivo de combater o crime de aliciamento violento de eleitores, ao tentar obrigar moradores de determinado bairro a votar nela. Taciana Batista do Nascimento, Kaline Neres do Nascimento e Pollyanna Monteiro são suspeitas de participação no esquema.

Conforme informações da Polícia Federal, Taciana era usada para exercer influência na comunidade. É ligada ao centro comunitário Ateliê da Vida, com sede no bairro São José. Kaline Neres do Nascimento Rodrigues é articuladora de Raíssa Lacerda no Alto do Mateus é suspeita de ter ligação com facções do bairro. Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos é suspeita de pressionar moradores do bairro São José para determinar em quem eles devem votar.

A vereadora pessoense, Raíssa Lacerda já havia sido alvo da primeira fase da Operação Território Livre, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa dela, onde foram recolhidos dinheiro, jóais de telefone.

A assessoria de Raíssa Lacerda informou por meio de nota que acordou perplexa e consternada com a prisão da vereadora e reiterou a inocência dela. “Como dito anteriormente, Raíssa não possui nenhuma ligação com as pessoas que foram citadas no processo da operação Território Livre e a verdade virá à tona e será esclarecida”.

Com informação do Jornal da Paraíba

Foto: Jardel Nunes / TV Cabo Branco