Supermercadistas comemoram aumento nas vendas neste Natal

Supermercadistas comemoram aumento nas vendas neste Natal

Por Edmilson Pereira - Em 7 anos atrás 961

Noite de Natal, mesa cheia, ceia farta. A melhora da economia neste segundo semestre, aliada à maior queda nos preços dos alimentos entre janeiro e novembro do Plano Real, levou os consumidores aos corredores dos supermercados neste fim de ano. Depois de dois anos seguidos de quedas, o otimismo já aparece nas previsões dos comerciantes: pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) aponta que quase 80% das redes consultadas apostam em estabilidade ou aumento das vendas neste fim de ano. Entre as populares, a estimativa é ainda melhor e chega a crescimento dois dígitos. Além de promoções, negociadas há meses com fornecedores, as facilidades de pagamento vêm dando uma ajuda extra nas vendas.

ESTOQUE REFORÇADO DE AVES TÍPICAS DA DATA

Pelos números da inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os alimentos acumulam recuo de 2,40% nos preços de janeiro a novembro de 2017, frente a uma alta de 8,62% em todo o ano de 2016. É a menor variação para o período desde 1994. Em 11 meses de 2017, houve deflação em oito meses. Os preços só subiram em janeiro, março e abril.

Extra e Pão de Açúcar também apostam em crescimento de vendas de dois dígitos. No setor de pescados, a alta estimada é de 10% ante o Natal passado. Segundo a empresa, a expectativa deve-se às condições de negociação dos itens sazonais conseguidas junto aos principais fornecedores. Já dos cortes de carnes e das aves típicos da data, os estoques foram reforçados para um crescimento 7%, em média no volume, em relação ao ano passado.

O diretor comercial do Mundial, Sergio Leite, afirma que os preços das bebidas não sofreram reajuste, portanto, a expectativa é de uma alta de 15% nas vendas de espumantes em comparação ao mesmo período do ano passado.

O SuperPrix também informa que os setores de bebidas e de produtos artesanais, como panetone, são os principais responsáveis pelo aumento nas vendas. De acordo com a rede, a competitividade no setor de bebidas se deve ao fato do estabelecimento ter começado a investir na importação direta de vinhos e espumante.