Sinal de alerta, Saúde da Paraíba registra um óbito por tétano e reforça vacinação como único meio de prevenção

Sinal de alerta, Saúde da Paraíba registra um óbito por tétano e reforça vacinação como único meio de prevenção

Por Edmilson Pereira - Em 3 anos atrás 625

Sem informações sobre em que município, mês, idade, nem quando óbito ocorreu, a Secretaria da Saúde do Estado divulgou, nesta quinta-feira (26), o registro de que uma pessoa morreu neste ano de 2022 vítima de tétano e que a morte ocorreu porque o paciente não estava imunizado. Diante do fato ocorrido, a saúde estadual aconselha a população paraibana a manter o calendário vacinal atualizado,  para todas as doenças imunopreveníveis (aquelas que podem ser evitadas ao aplicar a vacina).

Reforça ainda a Secretaria de Saúde da Paraíba que atualmente, mais de 20 doenças podem ser evitadas por meio das vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e as doses estão disponíveis em todas as salas de vacinação do estado. Um desses agravos é o tétano, que vitimou uma pessoa na Paraíba em 2022.

O tétano acidental é uma infecção causada por bactéria encontrada na natureza e não é contagiosa. A principal forma de prevenção é por meio da vacina pentavalente, que alcançou apenas 67,11% de cobertura em 2021. Ela é aplicada em 3 doses administradas no primeiro ano de vida: a primeira com dois meses, a segunda com quatro meses e a terceira com seis meses de idade.

Além disso, são necessárias outras doses para reforçar a proteção. Trata-se da vacina DTP que deve ser aplicada aos 15 meses e aos 4 anos de idade e que pode ser administrada até os 7 anos, em caso de atraso na vacinação.

O esquema vacinal contra o tétano inclui uma dose de reforço a cada dez anos após a última dose recebida. A vacina aplicada é a Dupla adulto. Gestantes também precisam fortalecer a proteção contra a doença; ela deve ser feita a cada gestação, com uma dose a partir da 20ª semana ou 45 dias após o parto com a vacina dTpa.

De acordo com a gerente da Vigilância de Saúde do Estado, Talita Tavares, as pessoas que perderam o comprovante, não sabem ou não lembram se tomaram as vacinas precisam atualizar a situação junto à unidade de saúde de seu município. “As vacinas contra o tétano são aplicadas inclusive na idade adulta. A baixa cobertura coloca nossa população em risco a partir do momento em que possibilita a circulação de doenças que podem ser evitadas. É importante lembrar que o tétano pode evoluir para casos graves e óbitos”, pontua.

A SES reforça que, embora a tendência para a erradicação das doenças imunopreveníveis tenha avançado bastante, ainda é considerado um grave problema de saúde pública. O Ministério da Saúde determina como sendo a forma de controle para o tétano acidental, a manutenção da cobertura vacinal adequada. Para tanto, define-se como pessoa adequadamente vacinada aquela que tomou três doses de uma vacina contra tétano (DTP, Pentavalente, Dupla Adulto ou dTpa) tendo sido a última dose há menos de dez anos.

tétano é uma infecção aguda e grave, causada pela toxina do bacilo tetânico (Clostridium tetani), que entra no organismo através de ferimentos ou lesões de pele e não é transmitido de um indivíduo para o outro. O tétano decorrente de acidentes se manifesta por aumento da tensão muscular geral.

Fonte: Paraíba Notícia e Secom PB