Sem resposta do governo à pauta de reivindicações, servidores da Fundac decidem entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira

Sem resposta do governo à pauta de reivindicações, servidores da Fundac decidem entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira

Por Edmilson Pereira - Em 2 anos atrás 431

Os funcionários da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida”  Fundac decidiram,  em assembleia virtual, deflagrar greve por tempo indeterminado a partir do dia 30 de março, na próxima quarta-feira.

No início deste  mês de março, os servidores da Fundação aprovaram um estado de greve e por meio do Sintac, vêm tentando negociar com as autoridades representativas do Governo do Estado, em especial com o Chefe de Gabinete do Governador, Ronaldo Guerra, uma pauta de reivindicações que tem como pontos principais a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração-PCCR, a implantação da Gratificação de Incentivo Funcional para os Agentes Socioeducativos, a incorporação da Gratificação de Incentivo Funcional para fins de aposentadoria e o aumento do vale-alimentação para R$ 600,00.  O último encontro aconteceu dia 26 de janeiro do corrente ano, durante ato público realizado na Granja Santana.

Na última assembleia  os servidores da Fundac estabeleceram o prazo de 30 de março para deflagração da greve, aguardando um aceno favorável por parte do Governo do Estado.

  • “Nessa assembleia estipulamos essa data e se no decorrer deste período não houver resposta positiva para nós, não temos alternativa senão deflagrar o movimento paredista. No entanto, se até lá nos receberem com propostas viáveis e que atendam aos anseios da categoria, podemos suspender a greve, não somos intransigentes, estamos abertos ao diálogo, mas queremos ser ouvidos pelo Governador em nossas principais reivindicações,” justificou Márcio Philippe, presidente do Sindicato.

Neste dia, o Sintac espera a adesão da maioria da categoria, para paralisar os serviços das sete unidades socioeducativas em todo Estado, respeitando os 30% como estabelece a Lei de Greve, garantindo apenas os serviços essenciais e emergenciais.

Fonte: Paraíba Notícia com Assessoria de Imprensa