Saúde de João Pessoa oficializa parceria com o Hospital Sírio-Libanês para otimizar o atendimento no Trauminha de Mangabeira
Por Edmilson Pereira - Em 4 anos atrás 604
Uma parceria entre o Complexo Hospitalar de Mangabeira (Trauminha) e o Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, está possibilitando a otimização do fluxo de atendimento e garantia da eficiência e agilidade nos processos. A parceria faz parte do projeto Lean nas Emergências, colocada em prática pelo Ministério da Saúde. Nesta terça-feira (13), foi realizada, no Ortotrauma, a terceira reunião de um total de nove encontros quinzenais previstos para o projeto.
Durante os encontros, uma dupla de profissionais do Hospital Sírio-Libanês (um médico e um especialista de processos) realiza consultoria para identificar oportunidades e implementar ações de melhoria, de acordo com as ferramentas da metodologia Lean. Essa fase dura em média seis meses e, após o término desse período, a equipe de controle do projeto acompanha os resultados por mais 12 meses para garantir a manutenção a longo prazo.
“Projeto muito importante que vai potencializar ainda mais a nossa porta de urgência e emergência e, consequentemente, todo o complexo hospitalar”, disse a diretora-geral do Ortotrauma, Ana Giovana Medeiros. “Estou muito feliz em poder estar fazendo parte desse grandioso projeto do Ministério da Saúde e do Hospital Sírio-Libanês, com o envolvimento de diversos setores do hospital, com profissionais dedicados e capacitados em dar uma assistência mais célere e humanizada”, comentou ela.
A parceria teve início em fevereiro, mas logo em seguida precisou ser interrompida devido à pandemia do novo coronavírus, sendo retomada em setembro. Na unidade hospitalar, conceitos de melhorias de fluxo, de processos para eliminar desperdícios como tempo de espera, tempo de movimentação, que não agregam valor ao paciente durante a estadia dele no hospital, já estão sendo aplicados e com bons resultados.
Luiz Augusto de Oliveira Rodrigues, consultor de processos do Sírio-Libanês, elogiou os processos de trabalho que vêm sendo utilizados no Ortotrauma. “O nosso diagnóstico em relação ao hospital é de que os processos estão corretos. O que estamos fazendo não é uma mudança de algo que não funciona, e sim a melhoria de um processo que sempre pode melhorar. Com todo mundo reunido e participando dos encontros, a gente consegue discutir ações que eliminem processos que não estejam agregando valor aos pacientes. É uma gestão da comunicação do hospital como um todo”, afirmou.