Máscara descartável.

Rio de Janeiro decide acabar com obrigatoriedade de máscaras em locais fechados

Por Edmilson Pereira - Em 3 anos atrás 569

Máscara descartável.

O município do Rio de Janeiro vai abolir, a partir de amanhã (8), o uso de máscaras em locais abertos e fechados. A decisão partiu de uma recomendação do Comitê Científico da prefeitura, em reunião esta manhã. Em seu perfil no Twitter, o prefeito Eduardo Paes anunciou que a medida será publicada na edição do Diário Oficial do município. “Cumprindo as determinações do Comitê Científico amanhã sai decreto acabando com a obrigatoriedade de máscaras em espaços abertos e fechados”, escreveu na rede social.

Na mensagem, Paes acrescentou que também em três semanas não será mais necessária a apresentação do passaporte de vacinação. Junto às duas medidas, a prefeitura vai incentivar a vacinação das doses de reforço. “Com um esforço para vacinar aqueles que podem tomar dose de reforço, em 3 semanas acabamos tb com o passaporte”, informou.

Na quinta-feira (3), um decreto do governador Cláudio Castro, publicado no Diário Oficial, suspendeu o uso de máscara de proteção contra a covid-19 no estado do Rio de Janeiro, deixando a decisão para cada município. No entendimento do governo estadual, as melhoras sucessivas no cenário epidemiológico da doença no estado permitem o fim da obrigatoriedade.

O governo fluminense levou ainda em consideração a elevada cobertura vacinal contra a covid-19 no estado e o avanço da imunização para todas as faixas etárias maiores de 5 anos de idade nos 92 municípios fluminenses.

Com a medida, o Rio se torna a primeira capital brasileira a abolir completamente o uso de máscaras.

O fim da obrigatoriedade vale para repartições públicas, comércio e transporte público, por exemplo. A exigência do item também chega ao fim em boates e casas de shows e academias.

O comitê científico recomendou contudo que pessoas com alto risco de morte por covid-19 mantenham o uso das máscaras —as recomendações são para “pessoas imunodeprimidas, com comorbidades de alto risco, pessoas não vacinadas e com sintomas de síndrome gripal”, diz trecho da ata da reunião.