Recém-empossado na presidência do CRDD-PB, o cajazeirense Beto Montenegro fala de metas em defesa dos Despachantes e Documentalistas da Paraíba

Recém-empossado na presidência do CRDD-PB, o cajazeirense Beto Montenegro fala de metas em defesa dos Despachantes e Documentalistas da Paraíba

Por Edmilson Pereira - Em 2 anos atrás 898

Recém-eleito para um novo mandato na presidência do Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas do Estado da Paraíba, o cajazeirense Beto Montenegro fala das dificuldades encontradas, herdada da gestão que o antecedeu, dos desafios , como também das metas e projetos que serão executados para recuperar a entidade e a categoria no Estado,  buscando a unidade entre os que integram o Sindicato e o Conselho.

1. Como é que foi sua eleição para o Conselho dos Despachantes?

Resposta. Nós tivemos algumas dificuldades no retorno, porque houve uma divisão entre as categorias que integram o Conselho e o Sindicato.Isso aí foi meio desgastante, mas conseguimos , com nosso trabalho e o convencimento, que o melhor seria a chapa 1, que culminou com a nossa vitória, no último mês de maio, e a posse da nova diretoria no último mês de junho.

2. Qual o colegiado do Conselho dos Despachantes ?

Resposta: Hoje, nós ultrapassamos no Estado mais de trezentos despachantes, atuando nos escritórios na maioria dos municípios paraibanos, até porque para ser despachante é preciso ter um escritório fixo. Nós estamos presentes em quase todos os municípios, das regiões do Litoral, Piemonte da Borborema, Curimataú, Carirí, Brejo e o Sertão.

3. O que o senhor elege como prioridade de sua gestão como dirigente do CRDD-PB?

Resposta: Primeiro, nosso primeiro passo é recuperar a dignidade, o respeito e a valorização do profissional despachante/documentarista no nossa Estado. Com isso aí nós vamos voltar com os cursos de capacitação e abrir o leque de outras atividades, uma vez que nós temos 11 atividades na CBO, Classificação Brasileira de Ocupação. Nós vamos, por exemplo, expandir na área marítima, previdenciária. Atualmente, nós já temos na área imobiliária.

Ou seja, nós temos que capacitar mais e com isso, teremos teremos geração de emprego e renda no Estado. Nós somos um espécie de funcionários do governo, a custo zero para os cofres públicos, uma vez que os despachantes e documentarias continuem para uma grande arrecadação para o tesouro estadual, através de financiamento, por meios dos escritórios, uma vez que cada despachante tem uma maquineta onde financia em até 21 vez os tributos recolhidos, coisa que não acontece se o serviço for feito diretamente com os órgãos de trânsito.

4. Como é possível esse parcelamento através de um despachante vinculado ao Conselho ?

Resposta: Nós temos um convênio com a BiPag, que é uma empresa de São Paulo, desde 2013. No último levantamento que fizemos, durante esse período já arrecadamos R$ 68 milhões para o Estado, tudo isso feito através escritórios do Estado da Paraíba.

5. Como é que o senhor avalia a relação de conflito existente hoje entre o Detran-PB e os Despachantes ?

Resposta: O problema é o seguinte. Ao longo dos últimos anos , governo, passando por governo, só tivemos problemas em prejuízo da categoria. Primeiro, foi a liberação, dos acesso, tudo sem diálogo. Infelizmente, na último gestão do Detran-PB, praticamente tudo nos foi tirado e nos criaram todo tipo de dificuldade, em prejuízo da sociedade e daqueles que precisam do serviços dos despachantes. Mas, em meio a tudo isso, nós vamos trabalhar para reconquistar esse trabalho, com muito diálogo e equilíbrio em busca dos nossos direitos.

6. E como a atual diretoria do CRDD-PB pretende encaminhar essas conquistas?

Resposta: Nós já tivemos reuniões com o superintendente do Detran-PB, Dr Isaías Gualberto, e ele nos recebeu muito bem, sendo bastante solícito aos nossos questionamentos.

Também já tivemos reuniões na Casa Civil do Governador, com Ronaldo Guerra, e agora, nosso próximo passo é uma audiência com o governador João Azevêdo, onde nós vamos levar nossas demandas, as nossas necessidades para discutir o que se pode melhor em benefício dos despachantes, dos usuários e da sociedade.

As reclamações são praticamente unânime. Atraso de documentos, dificuldade de atendimento e a precariedade dos serviços e isso pode melhor e muito com trabalho do despachante, que no momento atual enfrenta dificuldade para o exercício pleno da sua profissão. Com empenho, dedicação e compromisso, nós iremos conseguir.