PREVENÇÃO: Ministério da Saúde cria linha de cuidados para tratar AVC
Por Edmilson Pereira - Em 5 anos atrás 694
O Ministério da Saúde quer saber a sua opinião sobre a recém-criada Linha de Cuidado do Adulto com Acidente Vascular Cerebral (AVC). A publicação é voltada para pacientes, profissionais de saúde e gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) e reúne todas as informações relacionadas à doença, popularmente conhecida como derrame. Por exemplo, apresenta quais são os sinais e sintomas, quais serviços de saúde o cidadão deve procurar, o protocolo médico que deve ser seguido, incluindo quais medicamentos devem ser administrados e como a rede em saúde deve estar organizada. Até o próximo dia 10 de janeiro este documento estará em consulta pública para receber sugestões, contribuições ou críticas que o tornem ainda melhor.
As contribuições podem ser enviadas por meio deste formulário eletrônico.
Esta é a primeira linha de cuidado elaborada pelo Ministério da Saúde de um total de 22 previstos para serem criados nos próximos dois anos sobre as doenças mais prevalentes na população e que mais fazem vítimas fatais.
Por meio das linhas de cuidado, a ideia é orientar os cidadãos sobre os principais sintomas, quando procurar um serviço de saúde e hábitos que podem ser adotados como prevenção. Em relação aos profissionais de saúde, o documento apresenta orientações conforme a área de atuação, desde a Atenção Primária (que é o cuidado inicial), passando pelas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), Serviço de Atendimento Móvel 192 (SAMU) e a rede hospitalar. Ou seja, aponta o que deve ser feito pelos profissionais de saúde em cada serviço da rede público. E, assim, orienta os gestores também na melhor organização da rede de saúde, com a integração do SUS.
Os temas das próximas Linhas de Cuidado são: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, obesidade, doença renal crônica, tabagismo, álcool, depressão (risco de suicídio no adulto), ansiedade, insuficiência cardíaca, dor torácica (diagnóstico diferencial da cardiopatia isquêmica), pré-natal, puericultura, asma (no adulto e na criança), doença pulmonar obstrutiva crônica, tuberculose, hepatites virais, HIV/Aids, demência, lombalgia, câncer de colo de útero e câncer de mama.
Fonte: Redação com Agência Saúde