Presidente da AL-PB, Adriano Galdino sai em defesa de Anísio Maia e classifica de "autoritária e antidemocrática" punição imposta pelo PT ao parlamentar

Presidente da AL-PB, Adriano Galdino sai em defesa de Anísio Maia e classifica de “autoritária e antidemocrática” punição imposta pelo PT ao parlamentar

Por Edmilson Pereira - Em 3 anos atrás 313

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, se solidarizou, na tarde desta quinta-feira (23), com o deputado Anísio Maia e filiados ao PT, que foram punidos pelo Conselho de Ética Nacional do Partido, por divergirem do posicionamento da sigla nas eleições municipais de 2020 em João Pessoa.

No pleito, Anísio foi candidato a prefeito da Capital e contou com o apoio da ex-presidente municipal Giucélia Figueiredo e dos ex-dirigentes Anselmo Castilho e Antônio Feitosa. A orientação da Executiva Nacional do PT era para os filiados apoiarem a candidatura do PSB.

Anísio Maia foi suspenso por seis meses e Josenildo Feitosa, Giucélia Figueiredo e Anselmo Castilho pegaram, cada um, três meses de suspensão.

Adriano Galdino afirmou que a posição do PT é autoritária e antidemocrática. Para ele, o partido deveria respeitar a autonomia do deputado e dos filiados, que no pleito agiram para defender os interesses da legenda, que saiu fortalecida com a candidatura própria.

Adriano também aproveitou a oportunidade para abrir as portas do Republicanos para Anísio e os demais filiados, que estão sendo desrespeitados pelo PT e devem deixar a legenda.

Entenda o caso

O deputado estadual Anísio Maia foi candidatura à Prefeitura de João Pessoa em 2020 e com o apoio do diretório municipal da Capital divergiu contra a orientação da direção nacional da legenda que oficializou apoio ao então candidato a prefeito, pelo PSB, o ex-governador Ricardo Coutinho.  Na tarde desta quinta-feira (23) a Comissão Nacional de Ética do Partido dos Trabalhadores decidiu suspender por seis meses a filiação do parlamentar na legenda.

Com a punição, Anísio Maia fica impedido disputar a sua reeleição em outubro, pelo PT, e nesse caso terá que deixar a legenda se quiser ser candidato,  e se filiar a um novo partido até o dia 3 de abril, data final da janela partidária, que é o prazo para mudança de sigla partidária para os detentores de mandatos eletivos, com pretensões de concorrer no pleito de 2022.

Além de Anísio, Giucélia Figueiredo, Anselmo Castilho e Josenildo Feitosa, membros da executiva do PT no estado, foram suspensos por três meses pelo mesmo processo.