
Presidente Bolsonaro confirma desembargador federal no TRF-1 Kássio Nunes como futuro ministro do STF
Por Edmilson Pereira - Em 5 anos atrás 959
O presidente Jair Bolsonaro confirmou, nesta quinta-feira (01), o nome de Kassio Nunes Marques como o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que a indicação será publicada nesta sexta-feira (02), durante live semanal realizada nas redes sociais.
“Amanhã será publicado o nome do Kassio Marques para a nossa primeira vaga [no STF]. Temos pressa nisso”, disse Bolsonaro. “Essa segunda vaga vai será para um evangéçico, Tá certo?”, completou.
Bolsonaro indicou para ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) o desembargador Kassio Nunes, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), na vaga que será aberta com a aposentadoria do ministro Celso de Mello no próximo dia 13.
A escolha surpreende por não ser um dos nomes que estavam na chamada lista de apostas para uma cadeira no STF.
“Vamos supor que estive escolhido o André [Mendonça, ministro da Justiça e Segurança Pública]. Não está descartado. André está na fita, Jorge está na fita. Vou falar os dois nomes porque estão ligados a mim. Tem mais gente na fita? Tem”, pontuou Bolsonaro.
Quem é Kassio Nunes
Atualmente desembargador federal no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), Nunes começou a carreira jurídica na advocacia. Como advogado, foi indicado em 2008 a uma vaga de juiz do TRE-PI (Tribunal Regional Eleitoral do Piauí).
Em 2011 tomou posse como desembargador federal do TRF-1, nomeado pela então presidente Dilma Rousseff (PT), após ser indicado ao cargo em lista sêxtupla elaborada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Ele é natural de Teresina e se formou pela UFPI (Universidade Federal do Piauí).
O desembargador foi responsável pela decisão que em maio do ano passado liberou a licitação do STF que previa a compra de itens considerados de luxo como lagosta e vinhos premiados. O pregão estimado em R$ 1,1 milhão tinha sido suspenso por decisão de primeira instância da Justiça Federal do Distrito Federal.
Em sua decisão, Nunes considerou que a licitação não seria “lesiva à moralidade administrativa” e ponderou que os itens não serviriam à alimentação dos ministros, mas a eventos institucionais realizados pelo tribunal com a presença de autoridades.
Fonte: Paraíba Notícia e Uol