Polícia Civil prende em CG homem acusado por vários homicídios
Por Edmilson Pereira - Em 7 anos atrás 795
A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (Homicídios) de Campina Grande, deu cumprimento, nesta terça-feira (18), aos mandados de prisão expedidos pelo Juízo do 2° Tribunal do Júri contra Joás Pereira da Costa e Maxsuel Oliveira de Souza. Os dois são suspeitos de ter assassinado Alexandre Freire dos Santos, 35 anos. O crime aconteceu às 23h30 do dia 11 de janeiro deste ano no bairro do Pedregal, na zona oeste da cidade de Campina Grande.
No dia do crime, Alexandre, que morava no bairro de Bodocongó, estacionou o veículo na São Vicente, no Pedregal, quando dois homens se aproximaram e começaram a conversar com ele, que estava acompanhado de uma mulher. No meio dessa conversa, Alexandre teria recebido uma ligação telefônica e a dupla agiu como se fosse entrar no carro, mas ao invés disso um deles sacou a arma e disparou oito tiros contra a cabeça de Alexandre, que morreu no local. Depois disso, os acusados fugiram sem roubar nada.
A mulher que estava com Alexandre no carro informou para a polícia que não conhecia os assassinos. Foi o celular encontrado dentro do veículo da vítima que levou a polícia até os suspeitos. O aparelho seria de um dos criminosos, o que foi confirmado no decorrer das investigações. Os levantamentos policiais também mostraram que o crime foi motivado por uma dívida de drogas. Alexandre estaria devendo a Joás e por este motivo ele teria mandando Maxsuel executar a vítima.
No dia do crime, Joás pediu para que Alexandre fosse até o bairro do Pedregal buscar duas pessoas. Quando a vítima chegou ao local, Joás ligou e, como tinha combinado com Maxsuel, ficou acompanhando por meio da ligação telefônica toda a ação criminosa para se certificar que Alexandre tinha sido assassinado mesmo. Durante a prisão, Maxsuel confirmou a prática do homicídio e disse que o mandante do crime foi Joás, como mostra as investigações.
Joás Pereira da Costa e Maxsuel Oliveira de Souza foram ouvidos e levados para a carceragem da Central de Polícia, no bairro do Catolé. Os dois vão permanecer no local até a apresentação ao juiz na audiência de custódia.