Pão de Saora pode se tornar Patrimônio Cultural e Imaterial da Paraíba através de projeto de lei do deputado Jeová Campos

Pão de Saora pode se tornar Patrimônio Cultural e Imaterial da Paraíba através de projeto de lei do deputado Jeová Campos

Por Edmilson Pereira - Em 4 anos atrás 905

Conhecido e saboreado por consumidores fiéis de Cajazeiras e outras cidades do Alto Sertão Paraibano e até outros estados, o famoso pão de Saora está a ‘uma fornada’ de se tornar Patrimônio Cultural e Imaterial da Paraíba.  A iniciativa é do deputado estadual Jeová Campos (PSB), que protocolou, nesta segunda-feira (15), o Projeto de Lei 2.590/2021, na Assembleia Legislativa da Paraíba, a essa iguaria idealizada pelo Sr. Severino Cabral dos Santos, conhecido por “Seu Saora”, em meados do Século XX, na cidade de Cajazeiras, que agora pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial.

Jeová Campos, apreciador do pão de Saora, justifica  que o pão idealizado pelo Sr. Severeino tem relevante importância na cultura e tradição alimentar não só do Alto Sertão Paraibano, mas de todos os rincões onde sua receita vem sendo perpetuada. “Quem não conhece o Pão de Seu Saora não sabe o que está perdendo”, afirma Jeová.

  • Paraibano nascido em Teixeira, em 19 de outubro de 1918 e falecido em 2004, aos 86 anos, em Cajazeiras, Seu Saora, diante das dificuldades enfrentadas ao longo da vida, teve a feliz ideia de fabricar pães de forma artesanal/caseira com a ajuda da família. Em sua fórmula simples e sem segredos, os pães de Saora, como ficaram conhecidos e adquiriram fama, eram e ainda são produzidos sem qualquer produto químico. “Esse pão, além da qualidade e sabor inigualáveis, é a garantia de um alimento saudável e nutritivo como, aliás, deve ser aquele que é considerado o primeiro e mais sagrado alimento do nosso dia a dia”, afirma Jeová, lembrando que o pão que há décadas é feito em Cajazeiras, agora pode ser encontrado em João Pessoa, nas versões salgado e doce, graças a iniciativa de uma das netas de Saora, a enfermeira Jana Samara, que teve a ideia, uma vez que os inúmeros cajazeirenses residentes na capital há muito desejavam adquirir o produto. “É com muita honra e alegria que dou continuidade ao trabalho do meu avô, dos meus tios e dos meus pais”, disse ela em entrevista ao site ‘Coisas de Cajazeiras’.

Fonte: Paraíba Notícia e Assessoria de Imprensa