Improbidade: Nova ministra dos Direitos Humanos, Macáe Evaristo é acusada de superfaturar valor milionário em uniformes escolares
Por Edmilson Pereira - Em 2 semanas atrás 7
A nova ministra dos Direitos Humanos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Macáe Evaristo (PT/MG), que assumiu o cargo após a demissão de Silvio Almeida, é acusada de suposto superfaturamento de R$ 6,5 milhões na compra de kits de uniformes escolares no período em que ela atuava como secretária de Educação de Belo Horizonte, em 2011, no governo do ex-prefeito Márcio Lacerda, então no PSB.
Entre 2015 e 2018, ela também foi acionada judicialmente pela mesma suposta prática, quando era secretária de Estado de Educação na gestão de Fernando Pimentel (PT).
Teve os bens bloqueados, como não tinha bens, fez um acordo foi feito com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), ela pagou R$ 10.440 e o processo foi encerrado.
De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, colunista do jornal Folha de S.Paulo e da rádio BandNews FM, a expectativa do governo Lula era de que a nomeação de Macaé, uma professora e com repertório de atuação na área educacional, fosse triunfar e amenizar a saída traumática do ex-ministro.
No entanto, o que era pra ser uma entrada triunfal de uma mulher negra, acabou embaçado pela informação de que ela precisou fazer um acordo com o Ministério Público de Minas Gerais para encerrar três ações de improbidade administrativa sobre a gestão dela na secretaria de Educação do estado de Minas Gerais.
Ou seja, Lula demitiu um integrante do seu governo acusado de assédio sexual, incluindo Aliene Franco, ministra da Igualdade Racial, e agora nomeia outra petista acusada de superfaturamento se compras quando secretária de educação em Belo Horizonte e denunciada por crime de improbidade administrativa.
Foto: Reprodução/Henrique Chendes-ALMG