MPF, CGU e PF divulgam nomes de presos acusados por fraudes em licitações para a compra de merenda escolar na Paraíba

MPF, CGU e PF divulgam nomes de presos acusados por fraudes em licitações para a compra de merenda escolar na Paraíba

Por Edmilson Pereira - Em 5 anos atrás 1574

A Polícia Federal cumpriu quatorze mandados de prisões, nesta quarta-feira (24), na Paraíba, durante as operações  Famintos e Feudo, realizadas nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Monteiro, Massaranduba, Lagoa Seca, Serra Redonda e Zabelê.  Durante as duas operações também foram expedidos  59 mandados de busca e apreensão.

Conforme investigado pela Operação Famintos, o esquema funcionava desde 2013, e as mesmas empresas sempre ganhavam as licitações.

ENTENDA O CASO
A primeira investigação visa desarticular esquema criminoso de fraudes em licitações e contratações na cidade de Campina Grande/PB, nos anos de 2013 até 2019, com pagamentos vinculados a verbas do PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Por seu turno, a segunda investigação, na operação Feudo,  também apura delitos relacionados a licitações fraudadas e contratações irregulares, mas, dessa feita, no Município de Monteiro/PB, envolvendo empresas que fornecem merenda escolar.

Foi estipulado o bloqueio de bens e valores na ordem de R$ 13,5 milhões de reais, como uma estimativa preliminar do dano.

CRIMES INVESTIGADOS
Os investigados responderão, de acordo com suas condutas, pelos crimes de fraudes em licitação, superfaturamento de contratos, lavagem de dinheiro e organização criminosa, cujas penas, somadas, poderão ultrapassar 20 (vinte) anos de reclusão.

NOME DA OPERAÇÃO
O nome da operação FAMINTOS é uma alusão à voracidade demonstrada pelos investigados  em direcionar as contratações para o grupo criminoso.

Já o nome FEUDO remete ao vínculo familiar entre os integrantes do grupo criminoso atuante em Monteiro/PB.

Veja a relação dos presos

Segundo a decisão, a prisão temporária dos investigados listados é de cinco dias, a fim de que sejam realizadas as diligências necessárias à elucidação do crime sob investigação, encaminhando-os ao Departamento de Polícia Federal.

Dos sete servidores afastados, dois são secretários da Prefeitura de Campina Grande: Iolanda Barbosa, secretária de Educação, e Paulo Diniz, secretário de Administração.

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