Ministro Gustavo Canuto anuncia liberação de liberação de R$ 4,1 milhões para obras de contenção na Falésia do Cabo Branco
Por Edmilson Pereira - Em 5 anos atrás 773
O Ministério do Desenvolvimento Regional autorizou a liberação de R$ 4,1 milhões para as obras de contenção na Falésia do Cabo Branco, em João Pessoa (PB). Os recursos serão repassados pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. O anúncio do repasse para a capital paraibana foi feito pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, nesta segunda-feira (11) durante a entrega do Conjunto Habitacional Aluízio Campos, em Campina Grande (PB). A decisão será publicada no Diário Oficial da União.
“Essa é uma obra muito importante para João Pessoa e que vai revitalizar um cartão postal da cidade. Estamos preservando o ponto mais oriental do nosso Brasil e, também, das Américas. Sensível ao clamor do estado da Paraíba, o presidente Jair Bolsonaro autorizou o aporte de recursos e já começaremos as obras para prevenir qualquer desastre. O farol está preservado”, afirmou o ministro Gustavo Canuto.
Importante cartão postal e ponto turístico da capital paraibana, a Ponta do Seixas, ou Falésia do Cabo Branco, tem sofrido impactos diretos das correntes marinhas, que levaram à erosão da encosta. O local, que também serve como via principal de deslocamento na região, corre o risco de ser afetado por deslizamentos de solo.
O valor total das intervenções para contenção da encosta está orçado em R$ 65,4 milhões. A primeira etapa dos trabalhos de prevenção foi aprovada e licitada, ao custo de R$ 4,1milhões – o montante será repassado em duas parcelas, sendo que a primeira é R$ 1,2 milhão.
As obras serão executadas em três etapas. A primeira será a construção de um enrocamento com barreira de blocos de rocha compactadas para dissipar a energia das ondas do mar, além de um aterro, que preencherá o espaço entre o enrocamento e o sopé da falésia. A segunda e terceira etapas serão realizadas diretamente no mar, com ações prioritárias e consolidação da proteção das falésias.
Fonte: Redação com Assessoria de Comunicação Social do MDR