Lei da deputada Camila Toscano institui campanha de conscientização sobre Neuralgia do Trigêmeo, a pior dor que alguém pode sentir

Lei da deputada Camila Toscano institui campanha de conscientização sobre Neuralgia do Trigêmeo, a pior dor que alguém pode sentir

Por Edmilson Pereira - Em 6 meses atrás 554

O Diário Oficial do Estado (DOE) dessa quinta-feira (14) trouxe a publicação da Lei 13.088/24, de autoria da deputada Camila Toscano (PSDB-PB), que institui a Campanha de Conscientização sobre a Neuralgia do Trigêmeo no Estado da Paraíba.

A Neuralgia do Trigêmeo é uma condição dolorosa e incapacitante, frequentemente descrita como uma das piores dores que alguém pode sentir. Apesar de pouco conhecida, é comum no Brasil, com estimativa de 4,5 casos por 100 mil habitantes por ano.

“A Paraíba ganha muito com a adoção dessa Lei, pois este é um problema sério, que não apenas causa sofrimento físico, mas também pode levar a distúrbios psiquiátricos e até a casos de suicídio, tornando-se uma preocupação crítica para a saúde pública. Então essa legislação vai nos garantir poder falar sobre o tema e conscientizar a população”, destacou a Camila Toscano.

A Lei propõe uma série de diretrizes para a campanha, sendo elas: ampla divulgação – promover informações sobre a doença, suas causas e opções de tratamento por meio de diversos meios de comunicação e esclarecer a sociedade sobre os desafios enfrentados pelos afetados pela Neuralgia do Trigêmeo é essencial e incentivo à consulta médica, pois o acesso a tratamento adequado começa com o diagnóstico correto.

Também são objetivos facilitar interações entre pacientes, profissionais de saúde e a sociedade em geral, criando um ambiente onde a troca de experiências e informações seja incentivada; estimular pesquisas científicas sobre a Neuralgia do Trigêmeo e promover a capacitação dos profissionais de saúde para garantir o melhor atendimento possível.

A doença se manifesta como uma dor crônica e intensa na face e na cabeça, relacionada ao nervo trigêmeo. A neuralgia do trigêmeo ocorre com mais frequência em pessoas com mais de 50 anos e aumenta sua incidência em idades mais avançadas, embora possa ocorrer em qualquer idade, muito raramente na infância.

Foto: Divulgação/Assessoria