Justiça condena a 17 anos de prisão advogado que matou a esposa com um tiro no rosto,  em João Pessoa

Justiça condena a 17 anos de prisão advogado que matou a esposa com um tiro no rosto, em João Pessoa

Por Edmilson Pereira - Em 6 anos atrás 1487

Dezessete anos de prisão em regime fechado. Foi essa a sentença proferida ao bacharel em direito, José Itamar de Lima Montenegro Júnior, acusado de matar a namorada, também bacharel em direito, Érica Vanessa de Souza Lira, em João Pessoa, fato ocorrido em 2014, no bairro do Bessa, em João Pessoa. Apesar da condenação, ele vai poder recorrer da sentença em liberdade, porque foi considerado que ele tem respondido à justiça sempre que chamado.

O júri popular que decidiu o destino de José Itamar foi iniciado nessa quinta-feira (09) e só terminou na manhã desta sexta-feira (10), 14 horas depois de começar. A defesa do acusado disse que vai recorrer da decisão. Já a família de Érica quer derrubar a decisão dele poder recorrer em liberdade.

Érica tinha 32 anos quando foi morta no dia 24 de abril de 2014 dentro do próprio apartamento, no bairro do Bessa, com um tiro no rosto. À época, ela chegou a ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma e saiu de casa andando, mas o ferimento se agravou e, no dia 5 de maio, ela morreu.

José Itamar foi preso no dia 29 de abril após se apresentar na Delegacia de Homicídios com um grupo de advogados para prestar depoimento sobre o caso. Nessa data, em depoimento à Delegacia de Homicídios, na presença de advogados, ele informou que ele e Erika Vanessa estariam em uma discussão, quando caíram na cama e ela teria tentado pegar a arma, causando um disparo acidental.

Porém, os exames não confirmam isso. Conforme a polícia, à época, o tiro foi disparado a mais de um metro de distância da vítima, o que indicou um tiro proposital. A conclusão médico-legal deixou claro que a causa da morte de Érika Vanessa foi o tiro.

Redação e portal Correio da Paraíba