Jeová Campos diz que Bolsonaro está levando o Brasil para o “inferno” com a 4ª maior taxa de desemprego do mundo

Jeová Campos diz que Bolsonaro está levando o Brasil para o “inferno” com a 4ª maior taxa de desemprego do mundo

Por Edmilson Pereira - Em 3 anos atrás 708

O ranking da Austin Rating que apontou o Brasil, nesta segunda-feira (22), como tendo a 4ª maior taxa de desemprego do mundo, foi tema da fala do deputado estadual Jeová Campos na Assembleia Legislativa da Paraíba, nesta terça-feira (23). Segundo o levantamento da Consultoria, o Brasil agora é o pior entre os integrantes do G20 no que se refere ao desemprego. A taxa de 13,2% de desocupação é inferior apenas que o registrado em Costa Rica (15,2%), Espanha (14,6%) e Grécia (13,8%). O deputado Jeová, que se encontra em Brasília e participou da sessão de forma remota,  chamou de “tragédia” o que está acontecendo no país governado por Jair Bolsonaro e afirmou que a situação se observa em todos os sentidos. “Esse governo está levando o país a um verdadeiro ‘inferno’. É lamentável tudo isso”, disse o parlamentar.

Dos países que compõem o G20, apenas três ainda não divulgaram números oficiais de desemprego no terceiro trimestre (junho, julho e agosto): África do Sul, Arábia Saudita e Argentina. Até que haja uma mudança no momento dessa divulgação, o Brasil segue como o pior desempenho do grupo. A taxa de 13,2% de desocupação, antes da chegada da Covid-19 estava abaixo de 12%. “Não é prazeroso você acordar com notícias como essa. O Brasil tem a 4ª maior taxa de desemprego do mundo entre 44 países e tem o dobro da taxa média global, que é 6,5%. Além disso, o Brasil é campeão do desemprego nos países do G20. Isso é uma tragédia. Esse governo assumiu a presidência com o fundamento de salvar o Brasil, mas tá levando o país ao caos. O que faz em todos os sentidos. É só olhar o número de mortes em decorrência da Covid. Infelizmente, você fica sem compreender”, desabafou o Jeová Campos.

Para o deputado, o país não está conseguindo acompanhar o crescimento da economia como o restante dos países. “Temos um Governo que não está em sintonia com seu povo. Estamos tendo uma recuperação extremamente lenta, sem incentivo estatal, a população nas ruas a pedir comida e ele ainda fez campanha contrária à imunização para que saíssemos dessa pandemia”, frisou Jeová, já sabendo também que o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o Brasil feche 2021 com uma taxa de desemprego de 13,8%, o que coloca a economia brasileira na 14ª pior do mundo.

Jeová destacou que a situação é ainda mais grave quando se pensa na condução de uma solução para tirar o país da clausura (de todas as formas) e fazer com ele volte a crescer. Ele lembrou que o ex-presidente Lula é recebido como estadista onde for até os dias de hoje mesmo sem ser mais presidente, enquanto que Bolsonaro não tem o respeito da comunidade internacional.

“A incompetência deste Governo para lidar com a pandemia, em especial a imunização da população, fez com que a nação perdesse o respeito da comunidade internacional”, disse Jeová, lembrando que, recentemente, teve contato com um primo que estava com Covid, mas, pelo fato de estar vacinado, fez o teste e não acusou o contágio. “Eu e outras pessoas não tivemos problema algum porque estávamos vacinados, imunizados com duas doses”, reiterou ele, lembrando que o atual presidente tem uma postura antiquada e muitas vezes amoral sobre a importância da imunização, do uso de máscaras e da não aglomeração em tempos de pandemia.