Integrantes de uma Orcrim comandada pelo ex-governador Ricardo Coutinho, Justiça mantém prisões preventivas de Edvaldo Rosas e Pietro Harley e os dois sã encaminhados para penitenciária Média de Mangabeira
Por Edmilson Pereira - Em 4 anos atrás 530
A juíza Andréa Arcoverde Cavalcanti manteve a prisão, na tarde desta quinta-feira, (04), durante audiência de custódia, as prisões preventivas de Edvaldo Rosas, ex-presidente estadual do PSB, na Paraíba, e do empresário de Campina Grande, Pietro Harley. Os dois foram encaminhados a Penitenciária Média de Mangabeira, onde já se encontra preso Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho.
Rosas e Piet]ro ficarão em celas especiais, individuais e separados dos demais presos. Ambos foram presos na manhã desta quinta, durante a execução da 11ª e 12 fases da Operação Calvário – ‘A Origem’.
Rosas, ex-braço direito de Ricardo Coutinho, e o irmão do ex-governador, Coriolano Coutinho, além do empresário campinense Pietro Harley, foram alvos de mandados de prisão. No caso de Coriolano, este já estava preso por descumprir medidas impostas pelo relator da Calvário no Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Vital.
Estas duas fases da Calvário têm por objetivo investigar contratos para aquisição de material didático (livros), por parte das Secretarias de Educação do Estado, no Governo Ricardo Coutinho, em 2014, e do Município de João Pessoa, no primeiro ano de gestão de Luciano Cartaxo (PV), em 2013, nos valores de R$ 4.499.995,50 – só nesse contrato, os colaboradores informaram que foram pagos 45% em propina – e R$ 1.501.148,60, respectivamente, sendo estimado um prejuízo ao erário, no montante de aproximadamente R$ 2,3 bilhões, em razão do pagamento de propinas a agentes públicos e políticos.