Governo anuncia meta de 650 mil contratações no Minha Casa Minha Vida em 2018

Governo anuncia meta de 650 mil contratações no Minha Casa Minha Vida em 2018

Por Edmilson Pereira - Em 7 anos atrás 890

O governo federal anunciou nesta quinta-feira (08) a meta de contratações para o programa Minha Casa, Minha Vida neste ano de 2018. Ao todo, o Ministério das Cidades espera 650 mil pedidos de construção em todas as quatro faixas do programa neste ano. Em 2017, a meta era de 610 mil unidades, mas apenas 495 mil foram de fato contratados. Dentro da faixa 1, que atende a população mais pobre e é quase totalmente subsidiada pelo governo, a estimativa são 310 mil contratações. O custo do programa para os cofres públicos é estimado em R$ 9,7 bilhões.

Segundo o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, essa previsão já consta do Orçamento de 2018, mesmo após o anúncio de um bloqueio de R$ 16,2 bilhões no planejamento dos gastos públicos para esse ano. Ainda há previsão de que outros R$ 63 bilhões de contratações do programa Minha Casa, Minha Vida sejam financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Também presente na cerimônia, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, afirmou que, com a ampliação do MCMV, o governo espera aquecer o mercado de trabalho. Isso porque o setor de construção civil é um grande gerador de empregos. O governo estima geração de 1,4 milhão de empregos diretos e indiretos com a retomada das obras do programa.

— Estamos em um esforço de garantir o mais importante direito do cidadão, o direito à casa própria. Mas pela importância da construção civil na geração de emprego, (também queremos) aumentar o volume de emprego. O objetivo que se colocou para esse ano é um objetivo preciso e que vamos perseguir com muita obstinação.

Os ministros garantiram que a situação financeira complicada da Caixa não ameaça o programa, uma vez que os recursos são garantidos pelo FGTS. Moreira ressaltou que o banco é simplesmente o gestor financeiro do fundo.

— Esse problema não está diretamente vinculado à situação financeira da Caixa. Ela só cuida da parte operacional.

Redação e Agência Globo