FUMANTES: Pesquisa da UFPB revela que além dos diversos tipos de câncer o uso de cigarro também causa problemas de saúde na visão

FUMANTES: Pesquisa da UFPB revela que além dos diversos tipos de câncer o uso de cigarro também causa problemas de saúde na visão

Por Elison Silva - Em 5 anos atrás 944

Uma pesquisa desenvolvida pela UFPB descobriu que fumar, além de ser apontado por vários tipos de câncer, pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia, doenças do aparelho respiratório, como enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, infecções respiratórias,   causa também problemas na visão.

De acordo com pesquisa realizada pelo Laboratório de Percepção, Neurociência Cognitiva e Comportamento, um fumante que costuma usar 20 cigarros enxerga 1,5 menos vezes os padrões e contraste das cores, em comparação a adultos não-fumantes ou que fumam menos cigarros.

Ainda de acordo com a pesquisa, a perda total dessas capacidades pode ocorrer quando o consumo é prolongado, durante muitos anos, e em grande quantidade.

Ainda de acordo com a pesquisa, a perda total dessas capacidades pode ocorrer quando o consumo é prolongado, durante muitos anos, e em grande quantidade. “Concluímos que os componentes do cigarro podem afetar os vasos sanguíneos, o que culminaria nesse prejuízo”, explica Natália Almeida, que conduziu a pesquisa com o doutorando Thiago Fernandes e o professor Natanael Santos.

Natália Almeida conta que a pesquisa teve início em 2016 e os primeiros resultados foram surgindo em 2017. A partir disso, os pesquisadores da UFPB deram continuidade à pesquisa e buscaram parcerias, além da colaboração de mais pesquisadores. O estudo conta, por exemplo, com a parceria com especialistas da Rutgers University, nos Estados Unidos.

Conforme a pesquisadora, as alterações na visão dos fumantes são percebidas por meio de ferramentas não invasivas da avaliação da retina e vias visuais. “A gente investiga através dos nossos testes servem como possíveis marcadores para perdas ou problemas futuros. os prejuízos nos contrastes (seja pra luminância ou cores) podem indicar que estas são a níveis óticos (apenas a nível de retina, cones e bastonetes) ou até mesmo neurais (a nível de transmissão de sinais químicos, ou alterações no cérebro)”, conta a pesquisadora da UFPB.