FAKES: Especialista explica o que tem por trás das redes sociais, depois Facebook retirar  páginas

FAKES: Especialista explica o que tem por trás das redes sociais, depois Facebook retirar páginas

Por Edmilson Pereira - Em 6 anos atrás 837

O Facebook anunciou a retirar do ar de 186 páginas e 87 perfis que não apresentavam os requisitos de autenticidade exigidos pela empresa, a maioria do MBL – Movimento Brasil Livre. O analista de sistemas e especialista em negócios digitais, Jonathan Veras,  explicou como funciona essa disseminação instantânea de notícias pelas redes sociais, principalmente nesse período de campanha eleitoral.

Segundo o analista de sistemas, a internet e as rede sociais se tornaram protagonista nessas eleições, exatamente pelas interações que surgem a partir delas. “A grande maioria dessas página políticas ‘fakes’, funciona com uma rede sistemas por trás. Se você observar o movimento, surge uma notícia dessa na página do MBL, logo após existe uma série de perfis que vão replicando essa notícia, cada um com bases diferentes, direcionadas para um estado específico, tem no país inteiro isso”.

As redes sociais se tornaram a principal fonte de notícias para os eleitores, isso faz com que os partidos e seus candidatos as utilizem tanto para se promoverem quanto para “atacar” os adversários políticos. Jonathan explica que “as páginas e perfis, sejam da esquerda ou da direita, utilizam essas redes sociais para disseminar as notícias que, eu até não diria que são todas Fake news, mas as notícias que eles querem, porque, às vezes, é uma notícia sensacionalista”.

A partir dessas eleições, o Facebook está implantando novas regras para as publicações das campanhas políticas, na rede social. “Agora, o usuário-eleitor terá acesso a quanto o candidato gastou para impulsionar a publicação, quais as postagens que ele impulsionou, para quem foi destinado a publicação… Não vai mais existir a história do ‘dark post’, que é uma postagem visualizada apenas pelo público escolhido”, destaca Jonathan.