ELIMINADO: Grêmio perde para o Athletico-PR nos pênaltis e está fora da Copa do Brasil

ELIMINADO: Grêmio perde para o Athletico-PR nos pênaltis e está fora da Copa do Brasil

Por Edmilson Pereira - Em 5 anos atrás 1186

Não deu para o Grêmio. O time de Renato Portaluppi fez partida sofrível, perdeu por 2 a 0 no tempo normal e acabou derrotado pelo Athletico-PR nos pênaltis, por 5 x 4,  na noite desta quarta-feira (04). Agora, restam ao Tricolor as disputas da semifinal da Libertadores, contra o Flamengo, e do Brasileirão. O adversário do time paranaense na decisão da Copa do Brasil sairá do confronto entre Inter e Cruzeiro, que ocorre logo mais, a partir das 21h30min. O sorteio dos mandos de campo ocorre na quinta, às 15h.

No início, a equipe gaúcha até tentou se impor. A primeira finalização da partida foi do Grêmio, aos três minutos. Após cobrança de escanteio de Alisson, Kannemann cabeceou e a bola desviou antes de sair pela linha de fundo. Na sequência, novo tiro de canto para o Tricolor. Mais uma vez Alisson alçou na área e, desta vez, Geromel foi quem tocou de cabeça. A bola desviou no braço de Wellington e o árbitro Wagner Magalhães acionou o VAR. Depois de consultar o vídeo, mandou o jogo seguir.

Mas foi o Athletico-PR que mandou no jogo. A primeira oportunidade dos donos da casa também foi de escanteio. Aos nove, Rony tentou fazer gol olímpico. A bola até assustou, mas parou sobre as redes defendidas por Paulo Victor. A resposta tricolor veio de bicicleta. Cortez cobrou lateral para a área, André desviou para o meio e Alisson tentou uma puxeta, que passou à esquerda da meta defendida por Santos.

Mas ocorreu o que o Grêmio mais temia: um gol do Athletico antes da metade do primeiro tempo. Aos 16, a equipe paranaense se aproveitou da ausência de um lateral-direito gremista em campo, já que Leonardo Gomes estava fora de campo recebendo atendimento, e lançou Rony pela esquerda. Ele passou por Alisson e cruzou para o meio. Livre, Bruno Guimarães mandou no travessão e, no rebote, Nikão abriu o placar na Arena da Baixada.

Logo após o gol, Renato precisou mexer. Tirou Leonardo Gomes, lesionado, e colocou Rafael Galhardo. A partida, depois disso, ficou truncada. O Athletico mostrava disposição para empatar no placar agregado, enquanto o Grêmio tentava cadenciar a partida.

E foi, mais uma vez, a partir de uma cobrança de lateral que o Tricolor finalizou. Cortez jogou na área, a bola foi desviada e Alisson cabeceou quase na pequena área para boa defesa de Santos. Os donos da casa voltaram a assustar em chutes de fora da área de Lucas Halter e Bruno Guimarães, ambos por cima.

O primeiro tempo se encaminhava para o fim e o comandante gremista gesticulava bastante na área técnica, talvez porque o time tivesse menos posse de bola, menos finalizações e menos intensidade que o adversário. E, assim, não fazia aquilo que ele previa antes da partida, de “jogar como sempre”.

O segundo tempo começou com o Athletico-PR no ataque. No primeiro minuto, Léo Cittadini quase marcou. Mas, aos três, veio o gol dos donos da casa. Mais uma vez Rony foi brilhante pela esquerda, cruzou com perfeição e o centroavante argentino Marcon Ruben se antecipou à defesa e cabeceou para o fundo das redes: 2 a 0.

Nas poucas vezes em que o Grêmio atacava, Matheus Henrique perdeu uma bola no meio e originou contra-ataque para o Athletico-PR. Léo Cittadini arrancou e Kannemann deu carrinho forte no jogador adversário. Na hora, o árbitro Wagner Magalhães puxou o cartão vermelho e expulsou o argentino, aos 15. Renato precisou tirar André para colocar David Braz e, no seu primeiro lance, o zagueiro marcou um gol — bem anulado pela arbitragem.

Com um a mais, Tiago Nunes mandou o time para o ataque. Sacou Rony, cansado, e Wellington, para colocar Vitinho e Marcelo Cirino.

Coube a Renato segurar o empate e levar para os pênaltis. Para isso, sacou Jean Pyerre e mandou Thaciano a campo. O Grêmio ainda teve a chance de marcar quando David Braz foi lançado, cruzou rasteiro e quase Marco Ruben marcou contra — não fosse grande defesa de Santos. O que levou a decisão para o drama dos pênaltis.

Fonte: Zero Hora