DIVISÃO: Na disputa pelo comando do PSB entre Ricardo Coutinho e João Azevedo, o líder Ricardo Barbosa diz que fica com o governador

DIVISÃO: Na disputa pelo comando do PSB entre Ricardo Coutinho e João Azevedo, o líder Ricardo Barbosa diz que fica com o governador

Por Edmilson Pereira - Em 5 anos atrás 1556

Com a decisão presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que dissolveu o diretório estadual da legenda na Paraíba, nessa sexta-feira (16), destituindo o atual secretário de Estado do Governo, Edvaldo Rosas, da presidência da sigla na Paraíba, o líder do governo, na Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Barbosa, afirmou neste sábado (17) que fica com o governador João Azevedo, lamentando a disputa interna, que segundo ele, pode representar prejuízos políticos para os girassóis.

Ricardo Barbosa (PSB), acredita que a permanência do impasse e enfrentamentos dentro do partido, após sua intervenção, poderá ser “um desastre” para os projetos políticos da agremiação. Ele prega o diálogo como “única saída para a crise”.

– Em política, toda divisão é prejudicial. Na vida, a briga que não alcança ganhadores e onde todos perdem, é sempre muito ruim, um desastre! O nosso projeto de Governo tem se mostrado eficiente, estruturador e auspicioso em todos os aspectos. Uma disputa, agora, que exponha os nossos dois comandantes – João Azevedo e Ricardo Coutinho – será danosa às nossas potencialidades políticas futuras e muito ruim para o ritmo de crescimento que vimos impondo à Paraíba, avalia.

Para ele, “o diálogo franco, despido das vaidades e distante das arrogâncias predominantes, creio, seria a única saída para evitarmos uma crise que só sabemos como começa – com diálogo, serenidade e respeito, trinômio basilar para nortear os passos vindouros”.

Barbosa mantém sua posição de seguir a orientação do governador João Azevedo, “que tem pautado sua vida e suas ações pelo diálogo, sempre franco e conciliador, marca dos que têm efetivo respeito ao contraditório e base sólida para quantos fazem da democracia um postulado de vida e não somente um exercício de retórica vã”.