Diretoria da APLP pede audiência com o governador João para discutir PCCR e outras reivindicações

Diretoria da APLP pede audiência com o governador João para discutir PCCR e outras reivindicações

Por Edmilson Pereira - Em 3 anos atrás 550

Com um Plano de Cargo, Carreira e Salário concluído e revisado desde 2015, porém, com as progressões horizontais e verticais, com enormes perdas salariais e na carreira da categoria do magistério, a Associação de Licenciatura Plena do Estado (APLP), que tem na presidência do professor Bartolomeu Mendes solicitou audiência com o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) para discutir a retomada da discussão sobre o PCCR dos professores da rede estadual de ensino.

– O Plano está concluído e revisado desde 2015. Essa revisão foi feita com a participação de uma comissão com representantes de várias secretarias de governo, em destaque, Educação, Administração e Finanças, além da representação da APLP. Na revisão foram definidos em relação as reivindicações da categoria, obrigações do governo, comprometimento financeiro, ganhos, direitos e benefícios dos professores.

Acontece que desde 2015, nenhum posso foi dado pelo governo para efetivamente possibilitar que o PCCR passasse a ter vigência, informou professor Bartolomeu Mendes.

Ele relatou que o atual governador João Azevêdo anunciou a formação de uma comissão, composta por representantes do governo e dos professores, “mas até agora o governo não criou essa comissão, nada foi feito e nós estamos querendo retomar essa discussão com o Chefe do Poder Executivo, e por isso,  estamos solicitando uma audiência com ele para retomar essa pauta”, reforçou o presidente da APLP.

O professor Bartolomeu Mendes  ressalta que o PCCR dos professores é o norte que define a carreira dos integrantes do magistério estadual,  salários, vantagens, direitos, tanto para os que estão na ativa, como também para os aposentados e os que estão para requerer esse benefício, ao decidir por deixar a sala de aula. “Como o PCCR não vem sendo cumprido pelo governo, isso tem causado enormes prejuízos para a nossa categoria e nós estamos cobrando a retomada e a sua plena vigência”, disse o presidente da APLP.

A entidade representativa dos professores também está reivindicando do governo, o descongelamento dos quinquênios, a incorporação da bolsa desempenho, cujo valor médio atualmente é de R$ 1.500 (Hum mil e quinhentos reais), e ainda,  os valores  recebidos pelos gestores escolares ao vencimento final, para fins de aposentadoria,

Expectativa

O presidente da Associação dos Professores em Licenciatura Plena da Paraíba adiantou que os professores da rede pública de ensino estão na expectativa quanto a definição do piso salarial para 2022,  com vigência a partir de janeiro do próximo ano.  Segundo Bartolomeu, o percentual do reajuste é definido com base no custo aluno.  Se fosse hoje seria de 31,03%, mas esse valor só será conhecido no último quadrimestre agora de 2021.

Concurso

A diretoria da APLP também quer uma definição do governo da Paraíba  na questão da realização de concursos públicos para reduzir o percentual entre o quadro dos efetivos e contratados. De acordo com o professor Bartolomeu Mendes, dos atuais 15.000 professores que compõem o quadro do magistério paraibano, cerca de 7.00 são prestadores de serviços, que recebem salários diferenciados, em comparação aos efetivos, e sem nenhuma segurança jurídica. “Os contratados, além de receberem valores inferiores aos que são do quadro, podem ser demitidos, a qualquer tempo, e comumente, ingressam no quadro do magistério por indicações políticas.

Salários

A Paraíba aparece sempre na lista os Estados do Brasil que pagam os mais baixos salários do país. O maior vencimento é do professor em final de carreira, detentor dos mais elevados títulos de graduação superior do magistério (doutorado), R$ 3.569,03.

Fonte: Paraíba Notícia