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Dinheiro a receber: Banco Central informa que R$ 7,5 bilhões deixaram de ser resgatados pelos brasileiros; veja como consultar e resgatar

Por Edmilson Pereira - Em 9 meses atrás 639

O Sistema de Valores a Receber (SVR), do Banco Central (BC), tem cerca de R$ 7,5 bilhões ainda disponíveis para resgate, segundo dados referentes a outubro de 2023. O serviço permite que pessoas físicas e jurídicas consultem se possuem algum dinheiro “esquecido” em instituições financeiras.

Do total disponível, cerca de R$ 6 bilhões são valores de pessoas físicas e cerca de R$ 1,5 bilhão, de pessoas jurídicas. A maioria dos correntistas (31.390.932) possuem valores de até R$ 10 para resgatar; 12.813.948 correntistas têm valores entre R$ 10,01 e R$ 100; 4.806.330 têm entre R$ 100,01 e R$ 1.000; e 835.394 correntistas têm mais de R$ 1 mil a receber. O beneficiário com dinheiro a receber em mais de uma faixa de valor é contado mais de uma vez.

O Sistema de Valores a Receber já devolveu R$ 5,3 bilhões até outubro do ano passado. O Banco Central alerta que todos os serviços do sistema são totalmente gratuitos e a população não deve fazer nenhum tipo de pagamento para ter acesso aos valores. O órgão também diz que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

“Somente a instituição que aparece no Sistema de Valores a Receber é que pode te contatar e ela NUNCA vai pedir sua senha. NÃO clique em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram”, afirma.

Como consultar e resgatar

O único site onde é possível realizar a consulta do Sistema Valores a Receber e se informar sobre como solicitar o resgate do dinheiro, inclusive de pessoas falecidas, é o https://valoresareceber.bcb.gov.br/publico

Para consultar se a pessoa ou empresa tem algum valor a receber, é preciso ter em mãos o CPF e a data de nascimento ou o CNPJ e a data de abertura da empresa. Se houver algum dinheiro a ser resgatado, é preciso fazer login na conta gov.br – para pessoa física, a conta gov.br precisa ser de nível prata ou ouro; para pessoa jurídica, precisa ser conta gov.br com o CNPJ vinculado (qualquer tipo de vínculo, exceto Colaborador).

Fonte: Estadão

Foto: Reprodução