Deputado Janduhy comemora 28 anos do Sindifisco-PB e pede diálogo do Governo com a categoria
Por Edmilson Pereira - Em 7 anos atrás 849
O Sindicato dos Auditores Fiscais da Paraíba (Sindifisco-PB) completou nesta terça-feira (13), 28 anos de fundação. A data foi lembrada pelo deputado estadual Janduhy Carneiro (Podemos) durante pronunciamento na sessão da Assembleia Legislativa da Paraíba. Na ocasião, o deputado criticou o Governo do Estado por falta de diálogo com a categoria.
O deputado disse que o sindicato tem relevantes serviços prestados ao Estado, mas que a categoria não tem o que comemorar devido à intransigência do governo em não atender o Sindifisco para uma audiência.
“Lamentavelmente, o governo do estado vira as costas para essa categoria tão importante que tem um trabalho fundamental para a economia do estado, devido a arrecadação. A diretoria do Sindifisco-PB já enviou reiterados pedidos de audiências formalizados ao longo dos últimos anos, mas nenhum deles foi atendido”, criticou o deputado.
Janduhy Carneiro disse que os ofícios expressam o desejo da categoria fiscal de provocar a abertura do diálogo necessário, instituindo-se uma mesa de negociação para tratar de assuntos tais como: falta de segurança, precarização das repartições fiscais, que funcionam sem uma condição mínima de trabalho e investimentos necessários ao melhor desempenho das atividades fiscais.
“Além dessas propostas, outros pontos estão na pauta de discussão com o governo, que insiste em não abrir às portas do palácio para receber dos auditores. Eu não consigo entender porque o estado diz que está em perfeito equilíbrio financeiro, mas não fala que as categorias estão passando por um arrocho salarial que lamentável estão amargando por falta de diálogo”, falou o parlamentar durante o discurso.
Sobre a questão salarial, o deputado disse que o Governo não cumpre a lei da data-base e os proventos estão congelados há anos.
“Os servidores do estado estão há 3 anos com um arrocho salarial porque não tem aumento. as perdas vão aumentando a cada ano. Em dois anos tivemos apenas 1% de aumento. Eu gostaria que o governo abrisse o diálogo com a as categorias e não desrespeitasse a Constituição Federal no tocante a paridade salarial entre ativo e inativo”, frisou o deputado.