O médico cardiologista Marcelo Queiroga, indicado para ser o novo ministro da Saúde, e o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falam à imprensa no Ministério da Saúde.

COVID: Ministro Queiroga anuncia que meta do governo é vacinar 1 milhão por dia

Por Edmilson Pereira - Em 4 anos atrás 470

                   Gazeta do Povo

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quarta-feira (24), que sua principal meta é vacinar 1 milhão de pessoas por dia contra a covid-19. “O compromisso número um do nosso governo é com a implementação de uma forte campanha de vacinação”, disse.

Segundo o ministro, com base em números do Ministério da Saúde, atualmente são aplicadas cerca de 300 mil doses por dia e, portanto, a meta é mais de três vezes superior. De acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa, nos últimos sete dias foram aplicadas uma média de 421,2 mil doses por dia.

Queiroga disse em entrevista coletiva que a meta deve ser atingida em um “curto prazo”. Ele, porém, não especificou quais medidas serão tomadas para atingi-la e nem estabeleceu um prazo específico.

O ministro disse que “temos condições de vacinar muitas pessoas”, citando o PNI (Programa Nacional de Imunizações). Ele também falou que é determinação expressa do presidente Jair Bolsonaro ampliar o número de vacinação.

A fala de Queiroga está em consonância com o que disse Bolsonaro em seu pronunciamento na noite desta terça-feira (23), em cadeia nacional de rádio e televisão. O presidente mudou o tom em relação à pandemia e disse que 2021 será o “ano da vacinação”.

Também como fez Bolsonaro, Queiroga afirmou corretamente que o Brasil é o quinta nação que mais aplicou doses de covid-19 no mundo. Diferente do presidente, porém, Queiroga lembrou que o número é absoluto e não considera o tamanho da população.

Lockdown: Em sua fala inicial, Marcelo Queiroga defendeu o respeito à ciência. Posteriormente, ao ser perguntado sobre a possibilidade de decreto de lockdown, o ministro defendeu que sejam adotadas “medidas sanitárias eficientes” para evitar que não seja necessário fazer o lockdown.

“A população não adere a lockdown”, justificou. As únicas medidas citadas por ele, no entanto, foram a vacinação e o uso de máscaras.

Queiroga disse que as melhores políticas de distanciamento social serão avaliadas por um comitê especializado que será liderado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Fonte: Paraíba Notícia e Uol