COVID-19: Universidade de Oxford retoma testes de vacina

COVID-19: Universidade de Oxford retoma testes de vacina

Por Edmilson Pereira - Em 4 anos atrás 524

A Universidade de Oxford retomará os testes com a vacina AZD1222, produzida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. O anúncio foi feito neste sábado (12.set.2020) pela companhia farmacêutica. Leia aqui a íntegra do comunicado (18 KB, em inglês).

Os pesquisadores haviam suspendido os testes na 3ª feira (8.set.2020) em todo o mundo, incluindo no Brasil, depois de identificarem uma reação adversa de uma voluntária britânica.

Por enquanto, os testes retomaram apenas no Reino Unido. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também divulgou a notícia em seu site, após ser informada pela companhia. Diz que ainda aguarda comunicação oficial para que os testes sejam retomados no Brasil.

A decisão de continuar os estudos clínicos foi tomada depois que a Autoridade Reguladora de Saúde de Medicamentos do Reuno Unido afirmou que é seguro fazer os testes.

A AstraZeneca afirma que a interrupção possibilitou que comitês independentes revisassem dados de segurança. “O comitê do Reino Unido concluiu suas investigações e recomendou à MHRA que os ensaios no Reino Unido podem ser retomados com segurança“, diz o texto do comunicado.

Ao todo 18 mil voluntários já participam dos estudos clínicos no Brasil.

Anvisa

Leia a íntegra da Nota da Anvisa sobre a retomada:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi informada pela Universidade de Oxford sobre a autorização para a retomada dos testes no âmbito do estudo clínico com a vacina para Covid-19.  Mas, até o momento, a Agência não foi comunicada oficialmente pela Autoridade Sanitária do Reino Unido (MHRA), responsável por esta autorização.  

Para que a reativação do estudo clínico ocorra no Brasil, a Anvisa espera receber nos próximos dias o peticionamento da empresa AstraZeneca. 

Na prática, o laboratório precisa protocolar o pedido de nova anuência para que o estudo da vacina de Oxford possa ser retomado no país. A Anvisa reitera que está comprometida com a celeridade na análise de todos os dados. Ao mesmo tempo, trabalha para garantir a segurança dos participantes do estudo clínico no Brasil.”

Fonte: Paraíba Notícia e Microsoft News