COVID-19: SP adia Carnaval de 2021 para blocos de rua e escolas de samba e cancela Parada LGBTQIA+
Por Edmilson Pereira - Em 4 anos atrás 629
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (24) o adiamento do Carnaval 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus. Nem escolas de samba nem blocos de rua desfilarão em fevereiro.
A parada LGBTQA+ presencial, de 2020, também foi cancelada. A edição de 2021 foi adiada para novembro do próximo ano.
O adiamento foi discutido em reunião entre a Liga das Escolas de Samba de São Paulo e Covas nesta quinta (23). A Liga defendeu uma nova data da festa para que as escolas pudessem se preparar para o desfile. A proposta apresentada ao governo era de que o evento acontecesse em maio.
“Finalmente batemos o martelo e estamos adiando o carnaval do ano que vem. Conversamos com vários blocos de Carnaval, os blocos tradicionais da cidade. E tanto as escolas de samba quanto os blocos entenderam a inviabilidade de organização do carnaval para fevereiro do ano que vem”, disse Covas.
Segundo o prefeito. As três semanas de desfiles de blocos de rua e de escolas de samba renderam aos cofres da cidade cerca de R$ 2,75 bilhões.
A data oficial do Carnaval 2021 será, segundo Covas, definida em conjunto com as escolas de samba e com outras cidades paulistas que também organizam os eventos.
Já sobre a Parada do Orgulho LGBTQIA+, Covas disse que o evento presencial na avenida Paulista, no centro da capital, que seria realizado em 29 de novembro, foi cancelado também por causa da pandemia.
Em junho, mês do Orgulho LGBTQIA+ e quando tradicionalmente a parada paulistana é realizada, o evento ocorreu de forma virtual. Inclusive, a Paulista foi iluminada com as cores do arco-íris em homenagem à ausência dos milhares de participantes.
A Marcha para Jesus deste ano, que também deveria ter acontecido em junho, foi cancelada. O evento foi substituído por uma carreata. A marcha, que acontece anualmente no feriado de Corpus Christi, é o maior evento gospel evangélico do Brasil. Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro se tornou o primeiro presidente a participar da marcha desde sua criação em 1993.
Fonte: Paraíba Notícia e Folha de São Paulo