por Valter Nogueira - 5 anos atrás
João dá o tom
Aos poucos – é claro – , o governador João Azevedo vai dando o tom, a marca, a fisionomia da sua forma de gerir o Estado. Com uma mudança aqui, um remanejamento ali, já é possível visualizar ou imaginar que não tarda o anúncio de uma reforma administrativa, até porque cada governante tem identidade própria, por mais fiel que seja ao seu mentor político.
É inegável a importância – e a força política – do ex-governador Ricardo Coutinho no processo eleitoral que levou João Azevedo à vitória e, por conseguinte, ao Palácio da Redenção. Porém, tal fato não dá ao primeiro o direito de querer conduzir a gestão, mesmo que de formo indireta. E essa realidade parece acontecer quando o gestor atual mantém em seus quadros, no primeiro escalão, a maioria das pessoas umbilicalmente ligadas à gestão anterior.
Ao governador de plantão, é salutar e recomendável governar com os seus. E isso, dentro dos princípios republicanos, não pode ser traduzido como ato de rebeldia ou rompimento com o seu grupo político. De forma contrária, dá credibilidade ao chefe do Poder Executivo de plantão, ao tempo que engrandece a imagem do Governo.
Educação – A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta terça-feira (30), uma sessão especial para debater as novas alternativas em educação na Paraíba. A sessão, proposta pelo deputado Chió (REDE), aconteceu no Plenário José Mariz, como, também, ato comemorativo ao Dia Mundial da Educação, celebrado em 28 de abril. Na ocasião, foram pautadas iniciativas educacionais que necessitam estar inseridas nas escolas estaduais paraibanas, assim como alternativas já adotadas em vários municípios que precisam não apenas de visibilidade, mas serem compartilhadas e adotadas em todo Estado pelos significativos resultados, a partir do desempenho dos alunos.
Xeque-mate – Em tempo, a Polícia Federal concluiu as investigações da operação ‘Xeque-Mate’ e divulgou, na segunda-feira (29), relatório final do trabalho que apurou esquema de corrupção e desvio de dinheiro na Prefeitura e Câmara Municipal de Cabedelo. No relatório constam imagens dos investigados, além de conversas por aplicativos de mensagens. O documento é composto por 175 páginas onde são narrados os crimes imputados aos investigados, entre eles, o ex-prefeito da cidade, Leto Viana.