por Valter Nogueira - 3 anos atrás
Cássio volta à cena política
O nome de Cássio Cunha Lima continua forte e reverbera no cenário político paraibano. O grande número de jornalistas, de vários meios e veículos de comunicação, presentes à coletiva de imprensa do PSDB, nesta quinta-feira (29), em um hotel da Orla de João Pessoa, atesta a força e o prestígio do ex-senador.
É inegável que o evento aconteceu com o propósito de o PSDB anunciar apoio à candidatura de Romero Rodrigues ao governo do estado, nas eleições de 2022. E é claro que tal fato tem grande dimensão no atual xadrez político local.
Todavia, a presença de Cássio roubou a cena; todos queriam e esperavam saber qual o cargo eletivo que Cássio pretende disputar no pleito do próximo ano.
Faz tempo, os tucanos na Paraíba não conseguiam atrair tanto a atenção da mídia local. Verdade seja dita, a presença de Cássio e, por conseguinte, a perspectiva de sua volta à cena política fez toda a diferença.
Líder
Diante das evidências, a primeira leitura que se faz é que Cássio será o condutor da campanha da oposição no Estado – com todo respeito às demais lideranças da ala oposicionista. E não é por acaso! Afinal, Cássio é herdeiro e emblema da força política da família Cunha Lima; foi prefeito de Campina Grande, por três mandatos, deputado federal, senador e governador (duas vezes).
Diante da Imprensa, Cássio deixou claro – ao menos, nas entrelinhas – que deve disputar um cargo eletivo no próximo ano. Desconversou, mas terminou por dizer que só não será candidato a governador, porque já lançou o nome de Romero para o cargo.
Senado
A volta de Cássio à Paraíba para participar de um evento político aponta que, além de liderar a oposição, está disposto a disputar um cargo – mas não qualquer um. Pelo nome e currículo que carrega, deve figurar na chapa majoritária oposicionista.
Governo
Candidato a governador?
A princípio, não! Seria a resposta plausível. Mas, a política é dinâmica e tudo pode acontecer. Cássio, apenas, voltou ao campo de batalha – e na arena política, tudo pode acontecer. Tudo vai depender do tempo, da voz das ruas, da vontade do povo.
E política se faz assim, escutando a voz do povo.