CCJ do Senado aprova projeto de Cássio que criminaliza violação de direitos de advogados

CCJ do Senado aprova projeto de Cássio que criminaliza violação de direitos de advogados

Por Edmilson Pereira - Em 7 anos atrás 820

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, aprovou Projeto de Lei de autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que altera o Estatuto da Advocacia e criminaliza as violações de direitos ou prerrogativas dos advogados em todo Brasil.

“Muitos advogados são desrespeitados nas suas prerrogativas e os autores não são penalizados e esse cenário tem que acabar”, pontuou Cássio.

O presidente da Ordem dos Advogados da Paraíba, Dr. Paulo Maia, afirma que a sociedade é quem ganha com a proposta do senador Cássio, que segundo Maia, que garante mais cidadania, pois criminaliza as violações das prerrogativas dos advogados e garante o exercício da livre defesa. O presidente da OAB-PB parabenizou o senador Cássio pela “feliz e corajosa iniciativa”.

A relatora do projeto na CCJ, senadora Simone Tebet (PMDB-MS), justficou que a intenção do PLS 141/2015 é proteger e defender o exercício da advocacia. “Temos o sustentáculo da Associação dos Magistrados Brasileiros, para quem [o projeto] não está restringindo o exercício da atividade institucional”, declarou.

O texto também disciplina a forma como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) poderá solicitar instauração de inquérito penal pela violação dos direitos dos advogados ou requerer a admissão como assistente do Ministério Público nas ações penais. A proposta também transforma em crime o exercício ilegal da advocacia, que hoje é punível como contravenção.

Além de estabelecer novas infrações disciplinares para Conselheiros da Ordem dos Advogados do Brasil e juízes do Tribunal de Ética da OAB que mantenham conduta incompatível com o cargo.

“Ainda não temos no país uma lei que puna os advogados que cometerem estas infrações. O objetivo da proposta é aperfeiçoar as regras estabelecidas no Estatuto da OAB”, afirma Cássio. O projeto segue para a Câmara dos Deputados.