Cássio critica carga tributária e diz que política econômica está equivocada

Cássio critica carga tributária e diz que política econômica está equivocada

Por Edmilson Pereira - Em 6 anos atrás 753

“Eu fui uma das vozes que se levantou neste Senado contra a política equivocada de reajustes diários do preço do combustível. Desta tribuna, exigi, inclusive, a mudança dessa política ou, se ela não fosse mudada, a renúncia do então presidente da Petrobras, Pedro Parente – o que veio a acontecer semanas depois –, porque o país explodiu diante da insensibilidade do governo Temer, da incapacidade de dialogar com a sociedade, da distância que esse governo tem da realidade do povo brasileiro” – disse Cássio, nesta quarta-feira (05),  ao lamentar novo aumento de gasolina anunciado pela Petrobras.

O senador lembrou que o alto custo do produto é devido também à elevada carga tributária. Ele explicou que a composição do preço do combustível no Brasil está diretamente vinculada aos custos de produção, mas também à carga tributária, que é muito alta.

Imposto – “No meu Estado, a Paraíba, em cada litro de gasolina que se coloca em um tanque 30% do que se paga é de imposto estadual – apenas impostos estaduais. Quando olhamos para a composição do preço do combustível no Brasil, praticamente a metade é de impostos, a outra metade é o produto em si” –  afirmou.

O problema, segundo o parlamentar, é que a receita tributária brasileira é consumida pelo déficit público. Para Cássio, o dinheiro do povo “está sendo torrado no pagamento de juros da dívida pública de um Estado gigantesco, ineficiente, corrupto, cheio de mordomias e de privilégios”.

“O povo brasileiro luta, trabalha e enfrenta dificuldades no seu dia a dia para pagar seus impostos e tem, como retorno, um orçamento de R$ 220 milhões para os ministérios da Educação e Saúde. Enquanto isso, o pagamento dos juros da dívida pública consumiu R$380 bilhões no ano passado” – denunciou.

Mordomias – Para Cássio, o que a sociedade exige neste momento é uma redução da máquina pública. Ele defende o fim do que considera mordomias, como auxílio-moradia para o Judiciário e carros oficiais para autoridades públicas.

“O Brasil não aguenta mais. É o Estado que não cansa de arrecadar, que não cansa de aumentar impostos e que sacrifica, cada vez mais, a sociedade com essa política equivocada. E o que a sociedade exige neste instante é uma redução dessa máquina pública, menos governo e mais Brasil, para que o país sobreviva, porque quem quebrou o Brasil não foi a sociedade, não foi o povo trabalhador, não foram os empresários, os profissionais liberais, os agricultores. Quem quebrou o Brasil foi o governo brasileiro” – concluiu o senador.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Senador