Camila apresenta projeto que garante políticas integradas de cuidados para mães de crianças com doenças raras

Camila apresenta projeto que garante políticas integradas de cuidados para mães de crianças com doenças raras

Por Edmilson Pereira - Em 1 ano atrás 361

O Brasil tem cerca de 13 milhões de pacientes com algumas das oito mil doenças catalogadas como raras. No mundo, são de 420 a 560 milhões de portadores destas doenças. Na Paraíba, essas enfermidades atingem um a cada 74 mil pessoas. Essas pessoas, em sua maioria, são cuidadas pelas mães, que precisam de um olhar diferenciado do poder público.

Para oferecer suporte para este público, a deputada estadual Camila Toscano (PSDB) apresentou na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) o projeto de Lei 930/23 que institui Campanha Estadual de Valorização às Mães com Filhos Raros.

A propositura tem como objetivo apoiar e promover ações voltadas para as mães que possuem filhos com doenças raras, garantindo seus direitos e o acesso a serviços de saúde, educação e assistência social.

“Queremos apoiar e valorizar essas mães, promovendo políticas integradas entre saúde, educação e assistência social, incentivando a pesquisa, capacitação de profissionais, conscientização da sociedade, e criação de mecanismos de apoio às famílias dos raros. A proposta reconhece o papel fundamental dessas mães, que dedicam suas vidas ao cuidado de seus filhos, enfrentando inúmeras dificuldades”, destacou Camila.

De acordo com a deputada, o programa terá como diretrizes: a promoção de políticas públicas integradas; incentivo à pesquisa e estudo de doenças raras; capacitação de profissionais de saúde; promoção de ações de conscientização; e criação de mecanismos de apoio às famílias afetadas. “As ações do Programa serão desenvolvidas em colaboração com órgãos e entidades governamentais”, explicou.

Critérios – É considerada doença rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100.000 indivíduos. Estima-se que existam entre seis mil e oito mil tipos de doenças que se enquadram nessa categoria e a maior parte delas, cerca de 80%, é de origem genética.

Foto: Divulgação