Edmilson Pereira

por Edmilson Pereira - 6 anos atrás

PREOCUPAÇÃO: Militares querem prudência na reta final da eleição

A entrada de elementos militares na discussão entre as campanhas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) levou a cúpula da área de Defesa no país a pedir moderação na reta final da disputa presidencial.
Como Bolsonaro é favorito para vencer o pleito, as atenções se voltaram mais para o capitão reformado. A maior preocupação foi como vídeo no qual um dos filhos de Bolsonaro, Eduardo, disse que “um soldado e um cabo” poderiam fechar o Supremo Tribunal Federal, em caso de contestação judicial da vitória de seu pai.
A menção ao uso de força militar contra o Poder Judiciário contrariou oficiais, de acordo com alguns deles.
O PT também ouviu alertas. O desconforto veio pela acusação feita por Haddad de que o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), vice na chapa de Bolsonaro, teria sido um torturador.
O petista se desculpou, mas voltou a criticar o fato de Mourão, que é respeitado e influente nas Forças Armadas, e Bolsonaro serem admiradores do coronel Brilhante Ustra, que chefiou o DOI-Codi, centro de tortura na ditadura.

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