Edmilson Pereira

por Edmilson Pereira - 2 anos atrás

O impasse continua; Republicanos indica Wilson Filho e Raimundo Lira, o Progressistas quer Lucas Ribeiro para vice de João

Uma reunião ou um encontro dos até então aliados para não decidir nada. Assim pode ser resumida a conversa que aconteceu na manhã deste sábado (02), na Granja Santana, no bairro de Miramar, em João Pessoa, entre o governador João Azevêdo (PSB)  com a cúpula do  Republicanos na Paraíba, presidido pelo deputado federal Hugo Motta.

Oficialmente, não foi divulgado nada à imprensa, mas o que se sabe é que o Republicanos oficializou ao governador a reivindicação para indicar o candidato a vice, assim, como também já o fez o Progressistas, através do deputado federal Aguinaldo Ribeiro.

Os candidatos do Republicanos recaem em dois nomes, o deputado estadual Wilson Filho, atual líder do governo na Assembleia Legislativa e o ex-senador Raimundo Lira.

Resumindo, o impasse continua, porque são dois partidos, até agora,  aliados do governo que reivindicam a mesma vaga, e só um pode ser indicado.

O Republicanos reclama que é aliado do governo desde a campanha de 2018 e que o Progressistas só chegou agora, ou seja, foi sempre oposição e não pode chegar já fazendo imposição.

O  presidente Hugo Mota tem dito que o partido quer a vice e não aceita indicar a vaga de senador, porque o compromisso é com Efraim Filho (União Brasil), que foi aliado de Azevêdo, e agora vota para governador em Pedro Cunha Lima (PSDB), opositor do Palácio da Redenção.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino (Republicanos),  reafirmou hoje à tarde, na Arena Arena Medow, em Campina Grande, que nome dele sempre esteve na lembrança e na boca do povo, para ser o companheiro de chapa de João Azevêdo, ma se a condição para a confirmação foi retirar o apoio a Efraim Filho para o senado, esqueçam, reforçando que ele é um político de compromisso e o apoio do mesmo ao candidato do União Brasil está mantido, e ele Adriano será candidato a deputado estadual.

A verdade é que o impasse existe,  está criado e o desfecho pode ser a saída do Progressistas ou do Republicanos do bloco de apoio político à reeleição do governador João Azevêdo.

Esperemos.

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