por Edmilson Pereira - 7 anos atrás
Líderes governistas na Câmara articulam reforma mínima da Previdência, após votação de 2ª denúncia contra Temer
Lideranças governistas no Congresso lançaram nova ofensiva para apresentar à base aliada uma proposta mais enxuta da reforma da Previdência.
A estratégia é colocar o texto em votação no plenário da Câmara em novembro, logo após a tramitação da segunda denúncia apresentada pela Procuradoria- Geral da República contra o presidente Michel Temer.
O grupo prepara texto alternativo (ou emenda aglutinativa) ao parecer do deputado Arthur de Oliveira Maia (PPS-BA) que foi aprovado em maio em uma comissão especial da Casa. Vice-líder do governo, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) diz que a emenda deve se concentrar em três mudanças: idade mínima de aposentadoria, tempo mínimo de contribuição e uma regra de transição para quem já contribui hoje com a Previdência.
A ideia é manter a proposta de idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. Mas “ajustes” devem ser feitos no tempo mínimo de contribuição – de 25 anos, pelo texto da comissão – e na regra de transição.