BICAMPEÃO: Gol de Breno Lopes aos 53 minutos do segundo tempo garante título do Palmeiras na Libertadores

BICAMPEÃO: Gol de Breno Lopes aos 53 minutos do segundo tempo garante título do Palmeiras na Libertadores

Em 4 anos atrás 555

Um jogador trazido há menos de dois meses de um time da Série B e longe de ser a grande estrela do elenco do Palmeiras é o herói do título mais cobiçado pelo clube nos últimos anos. Breno Lopes marcou de cabeça o gol do título da Copa Libertadores aos 53 minutos do segundo tempo. Graças a ele o time venceu o Santos por 1 a 0 no estádio do Maracanã neste sábado e garantiu pela segunda vez na história a taça.

Antes de comemorar o título, foi preciso superar um jogo tenso. A final teve chutes no gol a contar nos dedos e erros a perder de vista. As duas melhores campanhas da Libertadores estiveram longe do futebol veloz e ofensivo dos 12 jogos anteriores. Em um jogo parado e de poucas emoções, a bola decisiva saiu do pé de Rony e encontrou a cabeça de Breno, que colocou a bola no contrapé de John

Foi apenas o segundo gol de Breno Lopes pelo clube. O jogador ex-Juventude tinha marcado pela primeira vez pelo Palmeiras diante do Vasco, na última terça, e entrou no segundo tempo para mudar a história da carreira dele e também a trajetória do clube. Em um jogo de poucas emoções e muitos candidatos a herói, um dos mais improváveis deles marcou o gol da vitória.

A final da Libertadores frustrou no início pela falta de cuidados com a pandemia e ausência de futebol. Os convidados presentes ao estádio se acomodaram quase todos no mesmo setor e muito próximos entre si. Embora isso tenha garantido o apoio, houve demonstrações claras de desrespeito ao distanciamento social. Até mesmo no meio do primeiro tempo o locutor do Maracanã fez o pedido para todos usarem máscaras.

Dentro de campo, o forte calor prejudicou o primeiro tempo. O ritmo lento e os muitos erros fizeram as chances de gol sumirem. O Santos começou o jogo mais ofensivo e posicionou os dois laterais como pontas. O Palmeiras controlou esse ímpeto e conseguiu cavar algum espaço no ataque com Rony. Veio dele o único chute da tapa inicial que obrigou um goleiro a trabalhar.

O time alviverde teve menos posse de bola, porém conseguiu finalizar com mais perigo no primeiro tempo. Apesar de insistir muito nos chutões. O Santos penou por não ter o brilho de Marinho e Soteldo, ambos muito marcados. Em uma final de várias divididas, trombadas e erros, restava ficar claro quem teria o apetite necessário para jogar futebol e ser campeão.

Fonte: Paraíba Notícia com informação do Estadão