Auditoria do TCE encontra escolas não climatizadas em pleno Cariri e com carteiras estragadas, afora outras sem internet

Auditoria do TCE encontra escolas não climatizadas em pleno Cariri e com carteiras estragadas, afora outras sem internet

Por Edmilson Pereira - Em 1 ano atrás 582

Prefeitos de 108 municípios paraibanos vão receber relatórios individuais decorrentes da Auditoria Coordenada na Educação Infantil realizada, na terça-feira (15), pelo Tribunal de Contas do Estado. De um total de 110 creches visitadas, simultaneamente, por auditores de controle externo do TCE, três estão concluídas, 82 em andamento e 24 paradas. No município de Alhandra, os mesmos auditores não conseguiram encontrar uma delas igualmente contemplada com recursos públicos, mas sem placa de identificação.

Os resultados dessa Auditoria foram apresentados, na manhã desta quarta-feira (16), após a abertura da Sessão Plenária do TCE. Na ocasião, o diretor da Diretoria de Auditoria e Fiscalização (Diafi), Eduardo Albuquerque, informou o repasse estadual de R$ 107,6 milhões às 108 Prefeituras para a construção e funcionamento dessas 110 creches. Juntas, elas devem atender a 8.450 crianças. Dos recursos contratados por meio de convênio com o Estado, R$ 51,1 milhões já foram totalmente pagos.

Ao falar do propósito da continuidade dos esforços para o aprimoramento do sistema de educação pública na Paraíba, o presidente do TCE, conselheiro Nominando Diniz, lembrou o resultado, já difundido, de Auditoria anterior na rede estadual de ensino.

“Já visitamos um bom número de escolas estaduais. Por incrível que pareça, há delas em melhor situação pertencentes aos municípios. Nessas inspeções, encontramos escolas não climatizadas em pleno Cariri e com carteiras estragadas, afora outras sem internet, ou com isso pago pelos professores”, contou.

O conselheiro André Carlo Torres Pontes, que também já presidiu o Tribunal, comentou a ocorrência de problemas mais antigos na rede pública escolar. “Vimos uma escola que afundava e rachava as paredes com quatro anos de construção. Não estava em areia movediça nem há terremoto na Paraíba”, lastimou.

Fonte: Ascom/TCE-PB 

Foto: Divulgação