Anísio Maia é contra a volta das sessões presenciais na ALPB, no momento, e diz que relaxamento pode acarretar a terceira onda da Covid-19
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O deputado Anísio Maia (PT) voltou a alertar a população para manter as medidas de segurança, como forma de conter a disseminação do novo Coronavírus. Em pronunciamento feito, nesta terça-feira (4), na Assembleia Legislativa da Paraíba, ele disse que o relaxamento pode acarretar uma terceira onda da Covid-19, ao se posicionar contra a volta, neste momento, de sessões presenciais na ALPB.
A fala de Anísio Maia ocorreu em contraponto ao posicionamento do colega deputado Cabo Gilberto Silva (PSL), que insiste em cobrar à presidência da Assembleia o retorno das sessões presenciais na Casa Epitácio Pessoa.
“Não se trata, apenas, da segurança dos deputados. É preciso pensar nos servidores e no público que, com certeza, mesmo em pequeno número, virá ao prédio da Assembleia para assistir às sessões. Não podemos relaxar neste momento, sob pena de enfrentarmos a terceira onda da doença”, declarou.
De acordo com Anísio Maria, a posição adotada pelo Cabo Gilberto não tem muito a ver com a atividade parlamentar, na essência. “Na verdade, a cobrança do Cabo Gilberto é própria do comportamento adotado pelos bolsonaristas, que insiste que tudo deve voltar à normalidade, sem restrições, como se não existisse a pandemia”, ressaltou.
O parlamentar petista ressaltou que os bolsonaristas insistem, também, em brincar com a saúde do povo brasileiro, ao ignorar as recomendações mínimas de segurança. “Esse pessoal insiste em brincar com a segurança dos brasileiros; não usam máscaras e provocam aglomerações”, finalizou.
Virar o jogo
O deputado Anísio disse que a hora decisiva de virar o jogo contra a pandemia é agora. “Não podemos relaxar. Vocês se lembram que, antes mesmo do fim da primeira onda, um grupo de cientistas já alertava para o perigo de uma segunda onda”, comentou.
Anísio Maira acrescentou que a segunda onda, ocorrida devido ao relaxamento, veio com mais força ainda. “A segunda onda foi terrível, pior que a primeira. E por que isso aconteceu? Porque grande parte das pessoas relaxou”, arrematou.
Por Valter Nogueira