Acusado por matar e enterrar sogra no quintal da casa, no Bancários, é condenado a 17 anos de prisão
Por Edmilson Pereira - Em 7 anos atrás 1441
Tendo como presidente do jurado, o Juiz Antônio Maroja, foi julgado pelo Primeiro Tribunal do Júri de João Pessoa, na tarde desta sexta-feira (23), Cassiano Gonçalves Patrício, acusado pelo crime contra sua então sogra, Maria do Socorro Gomes de Freitas, fato acontecido em abril de 2016. Ele foi condenado a 17 anos de prisão.
O crime que chocou a sociedade paraibana logo foi desvendado pela polícia, que com a ajuda do próprio acusado encontrou o corpo da vítima enterrado na despensa da sua casa, motivo pelo qual também responde por ocultação de cadáver.
Cassiano Gonçalves confessou que matou sua sogra e pediu ajuda de outras duas pessoas para ocultar o corpo, sem que nenhuma delas soubesse. Contratou um ajudante para cavar o buraco na despensa da casa, no bairro do Bancários, em João Pessoa, alegando que seria para um sistema de gás. Em seguida, contratou um pedreiro para refazer o piso do local onde ocultou o corpo.
As investigações elucidaram que o motivo do crime tem relação com o uso indevido que o acusado fazia do dinheiro da vítima, o que a fez Maria do Socorro reclamar para sua filha, causando um desentendimento familiar.
A defesa alega que Cassiano agiu sob violenta emoção, uma vez que vinha sofrendo humilhações pela sogra e que tal comportamento da vítima o impulsionou a cometer tal crime.
Depois dos debates orais pela defesa e acusação, os jurados decidiram pela condenação do acusado, ao qual foi aplicada uma pena de 17 anos de prisão.
A promotora do Ministério Público da Paraíba, Artemise Leal, que atuou na acusação do réu, informou que pretende recorrer da sentença, uma vez que todas as circunstâncias do crime foram desfavoráveis acusado pelo bárbaro crime, o que colocaria a pena muito próximo do máximo, que é de 30 anos