Assembleia Legislativa rejeita veto do governo e mantém Lei de Camila que garante assistência à mulher mastectomizada na Paraíba
Por Edmilson Pereira - Em 1 mês atrás 106
As mulheres paraibanas mastectomizadas terão, assistência integral e apoio na recuperação por meio da lei que cria a Campanha Estadual de Apoio à Mulher Mastectomizada. Na sessão desta terça-feira (19), em decisão unânime, o plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba rejeitou veto do Governo do Estado ao projeto 935/23, de autoria da deputada estadual Camila Toscano (PSDB), garantindo a plenitude das ações propostas pela parlamentar.
“A derrubada desse veto é importante, e essa lei vai fazer a diferença na vida de mulheres paraibanas que já sofreram tanto com o diagnóstico e tratamento da doença. Com essa decisão unânime dos deputados, a Assembleia da Paraíba faz a diferença e contribui muito para o processo de cura dessas mulheres. Obrigada a cada um dos colegas deputados que mostraram sensibilidade com a causa”, frisou Camila Toscano.
A nova lei tem por objetivo oferecer assistência integral e apoio às mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) que tenham passado por mastectomia, visando à sua recuperação física, emocional e social. “As mulheres, ao receberem o diagnóstico e a forma de tratamento, ficam abaladas emocionalmente e necessitam de acolhida e orientações”, observou Camila Toscano.
Também está previsto o fornecimento de amparo psicológico individual e social à mulher mastectomizada; a oferta de um local apropriado para a realização de reuniões de cunho informativo e esclarecedor sobre os cuidados à saúde das mulheres mastectomizadas; o estímulo à realização de exames periódicos, tais como ultrassonografia e mamografia, com a finalidade de controle ou prevenção do câncer de mama e outros agravos; e a garantia de acesso rápido ao oncologista, proporcionando tratamento farmacêutico, quimioterápico e radioterápico imediato.
Conforme a deputada, a nova lei ainda estabelece a garantia de próteses mamárias, sutiãs especiais, cirurgias reparadoras e demais recursos que auxiliem na recuperação da autoestima e do bem-estar das mulheres mastectomizadas; o incentivo à criação de grupos que possam oferecer troca de experiências e apoio à recuperação de mulheres mastectomizadas; e a garantia de práticas integrativas e complementares, além de outros recursos terapêuticos voltados às mulheres mastectomizadas.