Eleição na UFPB: Chapa I encabeçada por Terezinha Dantas propõe jornada de trabalho flexibilizada e rediscussão do Programa de Gestão de Desempenho
Por Edmilson Pereira - Em 8 meses atrás 132
Promover uma transformação da política de gestão de pessoas e na melhoria da qualidade de vida dos servidores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Essa é uma das propostas apresentadas pela Chapa I, liderada pelas professoras Terezinha Domiciano e Mônica Nóbrega.
Na Carta Programa, elas defendem a implementação de uma jornada de trabalho flexibilizada de 30 horas, para aqueles que não podem ser incluídos no Programa de Gestão de Desempenho (PGD).
A chapa também destaca a necessidade de rediscutir o PGD para garantir que seja construído com diálogo e não imposto de cima para baixo, como foi feito. Essa iniciativa permite jornada em regime de teletrabalho total ou parcial.
“Nós queremos rediscutir a questão do PGD, para termos um Programa de Gestão de Desempenho de uma forma mais dialógica e que não venha de cima para baixo”, disse Terezinha.
Dentre as medidas propostas, destacam-se a implantação de um planejamento da força de trabalho para potencializar o desenvolvimento de competências dos servidores em seus ambientes profissionais.
A chapa também propõe investir na capacitação de servidores em todos os níveis e áreas de formação, valorizando suas carreiras e melhorando o apoio às atividades institucionais. Isso inclui o desenvolvimento de políticas de capacitação e qualificação, além da transformação do Centro de Desenvolvimento do Servidor Público (CEDESP) em um Centro de Inovação em Gestão Pública.
Outras medidas incluem a implementação de programas de orientação e desenvolvimento de carreira, o aprimoramento do acolhimento e integração de servidores ingressantes, a instituição de um programa de mentoria, a realização de encontros regionais de gestão de pessoas, e a valorização do trabalho dos Agentes de Gestão de Pessoas.
A Chapa 1 também propõe realizar processos de remoção transparentes e humanizados, promover a paridade entre homens e mulheres nas funções de coordenação e gestão, e lutar pela abertura de processos seletivos para cargos administrativos técnicos, visando o melhor dimensionamento e valorização dos servidores.
“O diálogo será uma marca da nossa gestão. Vamos ouvir as pessoas, ouvir quem trabalha nos setores para melhorar as condições de trabalho e combater o assédio. Teremos um programa de prevenção e combate ao assédio, que é um problema sério e recorrente na nossa instituição”, disse a candidata a reitora Terezinha Domiciano.