Câmara decide arquivar 2ª denúncia e nega autorização para Temer ser processado no Supremo
Por Edmilson Pereira - Em 7 anos atrás 872
O Plenário da Câmara dos Deputados recusou autorização ao Supremo Tribunal Federal para processar, por crime comum, o presidente da República, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral).
Com 251 votos a 233, o Plenário acompanhou o relatório da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). O pedido de autorização irá ao arquivo.
Houve 2 abstenções, enquanto 25 deputados estiveram ausentes. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, não votou por ocupar a presidência dos trabalhos no momento da votação, conforme prevê o Regimento Interno.
A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Temer e os ministros de organização criminosa e obstrução de Justiça com o intuito de arrecadar propinas, estimadas em R$ 587 milhões. O Planalto nega todas as acusações.
Com isso, somente após Temer deixar o mandato é que ele responderá pelas acusações perante a primeira instância. Já os ministros também responderão pelas acusações quando deixarem seus cargos.
O caso envolve ainda outras pessoas que não têm foro privilegiado, como os ex-deputados Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves e Rodrigo da Rocha Loures; o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, ambos da J&F.
7 deputado da Paraíba votaram SIM ao parecer da CCJ e 5 votaram a favor de abertura de processo contra o Presidente Temer
Votaram SIM ao parecer da CCJ que rejeitava a abertura de processo contra o presidente, os deputados Aguinaldo Ribeiro, André Amaral, Efraim Filho, Hugo Mota, Wilson Filho, Rômulo Gouveia e Benjamin Maranhão.
Votaram NÃO contra o parecer , os deputados Damião Feliciano, Veneziano Vital, Pedro Cunha Lima, Luiz Couto e Wellington Roberto.