Dia das mães: cerca de 69,35% paraibanos pretendem homenagear com presentes, aponta Fecomércio da Paraíba
Por Edmilson Pereira - Em 2 anos atrás 397
Não há dúvidas que as agraciadas do mês merecem toda atenção e homenagens. E é para demonstrar todo o carinho por elas que 69,35% dos paraibanos afirmam que pretendem presentear as mães no seu dia neste mês de maio. A Pesquisa realizada pelo Instituto de Planejamento, Estatística e Desenvolvimento (INDEP) da Fecomércio Paraíba mostra que a grande maioria está otimista e irá continuar a tradição de dar presentes nesta data, que é considerada a mais importante para o comércio neste primeiro semestre.
“Podemos atribuir esse bom resultado, em parte, ao aumento do nível de emprego com carteira assinada, a redução da inflação nos dois últimos meses desse ano e aos saques aniversários das contas do FGTS dos trabalhadores. Esses fatores contribuíram para tornar os consumidores mais otimistas, e parte desse otimismo pode ser destinado às compras dos presentes do Dia das Mães”, destacou o Presidente da Fecomércio Paraíba, José Marconi Medeiros.
Como nos anos anteriores, os itens de vestuário serão os mais procurados pelos filhos (26,77%). Os perfumes (24,19%) aparecem em segundo lugar, seguidos pelos eletrodomésticos e eletroeletrônicos (13,23%). Dentre estes, os mais citados foram os smartphones, apontados por 24,39% dos respondentes. Na lista dos presentes ainda aparecem: fogão (12,20%), máquina de lavar roupa e liquidificador, cada com 9,76% das intenções de compra. Outros produtos também foram citados, a exemplo de calçados (11,94%), bolsas (4,84%), cosméticos (4,52%), móveis (3,87%) e joias e bijuterias (3,55%).
Se a maioria dos filhos querem presentear com roupas, as mães, este ano, preferem ganhar eletrodomésticos/eletroeletrônicos (27,94%), sendo que destes, os smartphones foram os mais citados (26,32%), seguidos por fogão (13,16%), máquina de lavar, televisão e micro-ondas, com 10,53% cada.
Os filhos pretendem gastar uma média de R$213,83 nas compras, valor superior em 6,53% quando comparado a 2022 (R$200,72). A maior parte dos entrevistados (37,10%) deve comprar presentes com valores até R$ 100, e 29,35% pretendem gastar entre R$101 e R$200. Já os presentes com valores acima de R$800 foram informados por 7,10% do total.
Quanto à forma de pagamento, a maioria (55,16%) pretende comprar à vista. Destes, 50,29% pretendem utilizar o dinheiro em espécie; 29,82% pretendem pagar através de pix. Os que querem utilizar débito em conta aparece com um percentual de 19,88%. Já entre os que optarão por pagar a prazo (44,52%), 99,28% irão usar o cartão de crédito. Os entrevistados pretendem economizar na hora da compra: 59,35% querem fazer pesquisa de preço, 21,29% desejam comprar presentes com preços mais baixos, 17,10% vão comprar no local que a mãe escolher e 6,13% pretendem comprar os presentes em conjunto com os familiares.
Sobre o local das compras, 47,10% dos entrevistados pretendem adquirir os presentes nos shoppings centers, devido à diversidade de produtos, ao conforto e à segurança que estes estabelecimentos oferecem. Já para 33,87%, os locais escolhidos para as compras serão as lojas do centro. As compras pela internet aparecem em 3º lugar, citadas por 18,39%. Para escolher o local de compras, os consumidores irão considerar: local onde os preços estiverem melhor (42,26%), qualidade dos produtos oferecidos (28,39%), acessibilidade (21,94%), atendimento (20,97%), conforto (12,58%) e promoções (10%).
Perfil do consumidor
Ao traçar o perfil dos entrevistados, verificou-se que as mulheres representam a maioria, com 59,51%. Do total, 53,24% dos entrevistados são solteiros, seguidos por 39,60% casados ou vivem em união estável, depois aparecem os divorciados (5,59%) e os viúvos (0,89%). No que condiz à faixa etária destes consumidores, a maioria possui entre 26 e 36 anos (31,99% do total), e 25,73% possuem idades entre 18 e 25 anos. Já em relação à escolaridade, 46,53% concluíram o ensino médio, seguidos por 23,71% que possuem ensino superior completo.
De acordo com a pesquisa, o maior número de entrevistados possui renda mensal entre um e dois salários mínimos, representando um percentual de 33,78%. Em seguida, encontram-se os consumidores com rendimento de até um salário mínimo (33,11%) e superior a seis salários (3,36%). Ainda no que condiz à faixa de renda, 11,41% dos consumidores afirmaram não possuir rendimentos (representando os que não têm ocupação remunerada ou estão fora do mercado, são dependentes financeiros dos cônjuges ou estudantes).
Em relação à situação financeira, a maior parte dos entrevistados (48,77%) afirmou que a situação financeira permaneceu semelhante a que tinha no ano passado. Já para um grupo de 29,08% a situação financeira está melhor este ano. Destes, 66,92% afirmaram ter recebido reajuste salarial ou aumento nas comissões sobre vendas. Já um grupo de 16,92% de entrevistados conseguiu quitar dívidas.