Receita da Paraíba vai intensificar fiscalização em farmácias da Região Metropolitana de João Pessoa

Receita da Paraíba vai intensificar fiscalização em farmácias da Região Metropolitana de João Pessoa

Por Edmilson Pereira - Em 7 anos atrás 779

O 1º Núcleo Regional da Secretaria da Receita da Paraíba vai intensificar a fiscalização em farmácias de bairros, na Região Metropolitana de João Pessoa, em parceria com outros órgãos como MP-Procon e a Gerência de Vigilância Sanitária. A continuidade da operação tem com objetivo coibir e reprimir práticas irregulares de crimes contra as relações de consumo e de sonegação fiscal nos estabelecimentos que comercializam produtos e que também prestam serviço essencial à população.

Os auditores fiscais Walter Fialho Fonseca e José Martins da Silva Neto, do 1º Núcleo Regional da Receita Estadual, participaram de uma operação conjunta, nessa quinta-feira (24), com o Ministério Público do Procon e a Gerência de Vigilância Sanitária de João Pessoa, que interditou uma farmácia no bairro do Jardim Veneza, na Capital, com uma série de irregularidades. Os auditores fiscais constataram que a farmácia estava com a inscrição estadual suspensa desde outubro de 2016 por falta de informações fiscais. Auditores encontraram ainda dentro do veículo do proprietário caixas de medicamentos (antibióticos) sem documento fiscal, medicamentos mal acondicionados e sem origem de procedência e outros vencidos. A farmácia não tinha também autorização de funcionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, enquanto a licença sanitária municipal também estava vencida. Outra irregularidade era a ausência de farmacêutico no local, mas o estabelecimento já havia sido autuado anteriormente por falta do profissional.

Após verificar as inúmeras irregularidades, os fiscais da Receita Estadual lacraram a farmácia e a Vigilância Sanitária interditou o estabelecimento. O responsável pela farmácia foi preso em flagrante por crime contra as relações de consumo e conduzido para a Central de Polícia.

Para o gerente do 1º Núcleo da Receita Estadual, Francisco Cirilo Nunes, o proprietário da farmácia somente poderá reabrir o estabelecimento quando tiver todas as licenças da Vigilância Sanitária retiradas, regularizar as pendências da empresa junto à Receita Estadual e pagar os tributos e a multa do auto da infração dos medicamentos sem documento fiscal.

“O estabelecimento ainda será liberado da interdição da vigilância para que os auditores realizem o levantamento dos produtos da farmácia como forma de calcular o tributo e a multa para pagar”, declarou Francisco Cirilo, que pretende articular com os outros órgãos uma ação ostensiva desse segmento, sobretudo, nos bairros periféricos da capital. “A operação conjunta traz um ganho à sociedade, pois não queremos apenas coibir a sonegação fiscal, mas evitar riscos à saúde da população como forma de evitar comprar medicamentos sem qualquer comprovação de origem de procedência e mal acondicionados”, finalizou.