Polícia Civil da Paraíba promete conclusão de necrópsia de Anielle Teixeira, de 11 anos para esta quinta-feira
Por Edmilson Pereira - Em 3 anos atrás 693
A Polícia Civil da Paraíba está prometendo para esta quinta-feira (09) a necrópsia para identificar a causa da morte da garota Anielle Teixeira, de 11 anos, cujo corpo foi encontrada na madrugada desta quarta-feira (08), já em avançado estado de decomposição, numa mata, às margens do rio Jaguaribe, no bairro de Miramar, nas proximidades do supermercado Pão de Açucar, da Avenida Epitácio Pessoa, na Capital do Estado da Paraíba.
Peritos da Polícia Civil informaram que o corpo de Anielle foi encontrado apenas com a blusa. Ela sumiu na madrugada do domingo (05), depois de sair d e um quiosque, na praia do Cabo Branco, bicicleta com um homem por volta das 5h.
O homem já foi identificado, mas ainda está desaparecido. Segundo a delegada do caso Luisa Correia, a polícia já tem indícios suficientes para o pedido de prisão preventiva. O mandado deve ser expedido ainda nesta quarta.
Suspeito é conhecido da família
Anielle havia passado o sábado na praia com a mãe e a irmã mais nova. A mãe resolveu dormir com as filhas em um quiosque de conhecidos e esperar o dia amanhecer.
De acordo com a delegada do caso Luisa Correia, a mãe de Anielle costumava fazer bicos no local e levava os filhos. A família era conhecida e querida pelos comerciantes da área. O suspeito de ter matado a menina também fazia bicos no local e era conhecido da criança e da mãe.
Ele teria esperado a mãe da criança dormir para ir até o quiosque de bicicleta, por volta de 2h da madrugada, Nas câmeras, o homem aparece conversando com a menina, até que os dois saem. Conforme a delegada, o suspeito ser conhecido de Anielle pode ter facilitado a construção da confiança da vítima.
- “Provavelmente, por ela ser criança, ele apresentou algum argumento que fosse de interesse dela e tinha essa questão da confiança da mãe de cumprimentá-lo anteriormente e ela segue com o suspeito”, afirmou Luisa Correia.
A delegada pede que quem tiver relatos, imagens de segurança ou qualquer informação que possa ajudar no caso, pode ligar para o 197. ” Precisamos dar uma resposta à altura e a sociedade pode contribuir muito”, concluiu Luisa Correia.
Fonte: Paraíba Notícia com informações do G1-PB