Instituto Batantan quer venda direta da CoronaVac para estados a partir de setembro
Por Edmilson Pereira - Em 3 anos atrás 503
O com Brasil já se encaminhando para concluir a vacinação do público maior de 18 anos com a 1ª dose da vacina contra Covid-19, com todas as doses compradas pelo governo federal, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a venda direta da CoronaVac aos estados começará em setembro.
Dimas Covas informou que com o fim do contrato com o Ministério da Saúde, a instituição paulista retomará as negociações para a exportação do imunizante.
O Ceará será o primeiro estado a receber doses da Coronavac sem o intermédio do Plano Nacional de Imunização (PNI). O contrato firmado entre o Butantan e o governo cearense prevê a entrega de 3 milhões de doses. “Existem negociações com outros estados, mas o único que, até agora, progrediu, em termos de contrato, foi o estado do Ceará”, explicou .
Argentina, Bolívia e Peru estão na lista de países que podem receber ainda este ano remessas do imunizante produzido no Brasil. “Como nós tínhamos a prioridade de entregar as vacinas aqui no Brasil, esses contratos ficaram em suspenso. Agora, podemos retomá-los a partir da finalização do contrato com o Ministério da Saúde”, destacou Covas. “Nós vamos providenciar para esses países a possibilidade de entrega de doses a partir de setembro”, assinalou.
Covas destacou que o Butantan possui “a maior fábrica do Hemisfério Sul” com condições de produzir grandes volumes de imunizantes. Além da Coronavac, a instituição se prepara para comercializar a Butanvac. De acordo com o gestor, a expectativa é que o uso da vacina desenvolvida pelo Butantan seja autorizado até o fim do ano.
“O mundo precisa atingir níveis superiores a 80% de vacinação, com duas doses, para poder controlar de forma eficiente a epidemia. Nós estamos falando do mundo como um todo. Esse fim de 2021 e o ano de 2022 ainda vão ser de muita demanda por vacina e de muito esforço mundial pela vacinação”, afirmou (7’).
Covas explicou que a Butanvac e Coronavac possuem “tecnologias diferentes”. “A Butanvac é uma versão 2.0 das vacinas para a Covid, porque ela incorpora todas as descobertas com as vacinas da primeira geração. E, além disso, é produzida em uma plataforma que é muito mais acessível em termos mundiais: em ovos embrionados, do mesmo jeito que é produzida a vacina da gripe”, frisou.
Fonte: Paraíba Notícia e Portal Metropoles