PCC enfrenta Polícia para tentar resgatar líderes presos na penitenciária de Pacatuba, em Fortaleza
Por Edmilson Pereira - Em 7 anos atrás 1621
Conforme a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus), a tentativa frustrada pelos agentes de segurança envolveu três detentos. Francisco Jussivan Alves dos Santos, 50, o Alemão, Antônio Carlito Avelino, 50, conhecido como Boi, e Paulo Laércio Pereira de Freitas, 36, conhecido como Paulo Cabecinha, são os nomes indicados pela pasta. Alemão e Boi foram feridos durante tiroteio e estão no Instituto Doutor José Frota.
Fabiano foi autuado, a princípio, por receptação. Ele também pode ser autuado por outros crimes caso seja comprovado sua participação no grupo que tentava libertar os detentos. A motocicleta encontrada com ele, de placa NQR 2728, foi furtada em fevereiro de 2016, no bairro Aerolândia, em Fortaleza.
Durante a manhã desta terça-feira, um automóvel abandonado foi encontrado por militares do Batalhão de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio), na comunidade da Babilônia, bairro Castelão, ao lado da feira que leva o nome do bairro. Dentro do veículo de modelo Pajero de cor prata e placas OSO 9157, com queixa de roubo, os policiais encontraram um carregador de fuzil com 31 munições. A suspeita é de que o veículo tenha sido usado na ocorrência que se deu na penitenciária de Pacatuba. O carro, roubado no último dia 4, no bairro Jangurussu, foi encaminhado ao 16º Distrito Policial e restituído ao proprietário.
Um suspeito de ser o “olheiro” do grupo que atacou a Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, em Pacatuba, na madrugada desta terça-feira, 8, foi preso pela Polícia Militar. Fabiano de Souza da Silva, de 39 anos, foi capturado no entorno do presídio com uma moto furtada, conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O homem foi levado à Delegacia Metropolitana de Maracanaú. A investigação continua com a Delegacia Metropolitana de Pacatuba, com acompanhamento da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
Fonte: Jornal O Povo